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Comício da AD junta duas mil pessoas na Trofa

Num dia com muitos comícios, Luís Montenegro disponibilizou a hora de almoço de sábado para as cerca de duas mil pessoas que reuniram na Trofa para apoiar a candidatura da Aliança Democrática.

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Num dia com muitos comícios, Luís Montenegro disponibilizou a hora de almoço de sábado para as cerca de duas mil pessoas que reuniram na Trofa para apoiar a candidatura da Aliança Democrática.

Três vitórias do PSD, quatro do PS e uma da coligação PSD/CDS-PP. Desde que atingiu a independência administrativa, a Trofa seguiu a tendência nacional, dando a vitória à força política que acabou mais votada nas eleições legislativas.

Sustentada pela hegemonia de direita, que cumulativamente governa a Câmara por quase 20 anos, a Trofa foi uma das cidades que mereceu a comício de Luís Montenegro nesta campanha eleitoral para as legislativas de domingo, 10 de março.

Num almoço que juntou cerca de duas mil pessoas, no sábado, dia 2, o líder da Aliança Democrática levou um apoio de peso, o independente Rui Moreira. O presidente da Câmara Municipal do Porto deu crédito a Montenegro como primeiro-ministro e argumentou que “um independente não tem que ser neutral”.

O cabeça de lista pela coligação PSD/CDS-PP/PPM não enjeitou o elogio e até referiu que, na tenda gigante montada na Alameda da Estação, os militantes estavam “em minoria”, tal é o apoio que sente no seio da sociedade civil. “Eu fico muito satisfeito por ter aqui o Rui Moreira, porque é a expressão deste princípio de abertura desta candidatura”, referiu, para depois pedir que “não se cansem já” os que “acham” que a AD está “a trazer muitas pessoas com provas dadas, conhecimento e dinamismo” . “Eles vão continuar a aparecer cada vez mais para estar ao nosso lado”, frisou.

Num dia recheado de comícios, com passagens por Braga e Vila Nova de Famalicão, a mensagem foi, em todas as paragens, a mesma e centrada no que a AD pretende fazer para valorizar quem trabalha.

A “prioridade”, argumenta Luís Montenegro, está em “baixar os impostos sobre os rendimentos do trabalho” e “não só porque estão altos, mas porque a proporção entre aquilo que é a carga fiscal e o rendimento das pessoas, está a deixá-las sem margem de manobra” e, “sobretudo”, a “desincentivar o trabalho”.

“Eu creio que uma sociedade justa e próspera não pode admitir que quem trabalha chegue ao fim do mês com um rendimento inferior a quem não trabalha. Isto é um princípio de organização social”, sustentou o líder da AD, que garante não querer “tirar nada a ninguém”, ou seja, afetar quem beneficia de uma prestação social, mas sim “valorizar o trabalho”.

“O que está mal não é aquilo que as pessoas recebem quando estão em dificuldade, mas sim aquilo que as pessoas recebem fruto do seu trabalho”, reiterou.

No papel de anfitrião, Sérgio Humberto puxou dos galões de líder distrital do PSD para captar o eleitorado, atacando a oposição.

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“Imaginem que este caso amoroso entre o Partido Socialista e a esquerda radical dá em casamento de conveniência. Imaginemos o que seria ter à mesa o desacreditado Pedro Nuno, sem ideias, sem projetos e sem perceber aquilo que as pessoas precisam. Imaginem o que era a Mariana (Mortágua) a arrasar com o setor privado em Portugal e termos o Raimundo a bater o pé para Portugal sair da NATO e da União Europeia, virando costas à Europa e ao mundo democrático e civilizado. Isto seria o verdadeiro pesadelo em Portugal, isto seria uma ameaça para a vida de todos os portugueses, isto seria o retrocesso para a nossa democracia”, atirou.
Em 2022, os trofenses deram mais votos PS do que ao PSD, mas este concorria sozinho. Considerando uma coligação, PSD e CDS conseguiriam superar os mais de 9000 votos conquistados pelos socialistas. Como será em 2024?

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