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Edição 548

Meninos Cantores encheram sala pela APELA

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Os Meninos Cantores do Município da Trofa promoveram um concerto de angariação de fundos para a Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica, a 22 de novembro, no Fórum Trofa XXI.

E num final de tarde frio, os corações de cerca de 200 pessoas foram aquecidos pelo concerto dos Meninos Cantores do Município da Trofa, que contou ainda com a “participação especial” da cantora Sara Braga Simões e do pianista Rui Martins. Com músicas à capella ou acompanhadas do piano, os Meninos Cantores levaram o público por uma viagem musical, interpretando temas portugueses com clara alusão à amizade e outros ingleses que davam vontade de dançar, como foi o caso de “Sister Act” de Mac Huff.
Para Antónia Serra, maestrina dos Meninos Cantores do Município da Trofa, este concerto “foi ótimo”, pois “os objetivos foram conseguidos”. “Não podíamos ultrapassar os 160 lugares da sala, mas conseguimos ir até aos 200 lugares vendidos. Outro objetivo era também divulgar esta associação que merece tudo e mais alguma coisa”, afirmou.
A maestrina contou que houve uma jovem do coro que “investigou esta doença e fez uma sessão com os meninos”, para que “toda a gente percebesse” do que se trata a APELA (Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica). “Quando temos jovens que à conta desta associação consegue sensibilizar crianças para a causa, acho que é fantástico”, referiu.
O concerto arrecadou “1035 euros” para a APELA, que esteve representada no concerto pela coordenadora na região norte, Teresa Moreira. “A APELA não tem onde ir buscar verbas, a não ser por estes eventos, algumas benfeitorias e quotas dos sócios. Qualquer pessoa pode ajudar, tornando-se sócia ou fazendo-se sócia. Apoiem esta causa, é muito importante os doentes sentirem que não estão sozinhos”, salientou.
A APELA angaria “verbas para o dia a dia da associação”, que além de estar a “apoiar um projeto de investigação a nível internacional – Project Mind -, que é um estudo bastante aprofundado sobre a doença, para se tentar descobrir de onde proveem e o que provoca a morte deste neurónio”, precisa de “muitos apoios para poder estar juntos dos doentes” e de se “personalizar e ter funcionários ao serviço da associação”. A associação promove “cursos de formação de cuidadores”, especialmente de “preparação de pessoas para acompanhar estes doentes”, e vai a “casa dos doentes para estar algum tempo com eles e para também dar um espaço livre a quem está com o doente”.
Teresa Moreira mencionou que a divulgação da Esclerose Lateral Amiotrófica teve “um boom muito grande” a partir dos banhos públicos de água gelada, pois as pessoas começaram a ter “outra sensibilização” para esta doença, que é “muito desconhecida” devido aos “muitos poucos casos” existentes, sendo que “em Portugal há cerca de 700”.

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