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Edição 576

Gosto pela leitura valeu uma noite na biblioteca (C/ Vídeo)

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Alunos de quatro turmas do 6.º ano da EB 2/3 de Alvarelhos passaram uma noite na biblioteca.

Lara Ramos tem 11 anos e adora ler, escrever e cantar fado. A poesia é uma paixão, por isso, é comum vê-la na Biblioteca da Escola Básica 2/3 de Alvarelhos à procura de novas obras para explorar. Por ser uma das participantes mais ativas na Biblioteca, ela foi uma dos 25 alunos de quatro turmas do 6.º ano que passaram uma noite diferente, entre livros e amigos, de 3 para 4 de junho.
A atividade foi preparada pelos professores e entusiasmaram os jovens. “Uma noite fantástica” era o que esperava Lara, assim como Ana Miranda, outra das habitués na Biblioteca. O fim de semana começou com um hino à literatura, através de representações e até de leitura de textos escritos pelos próprios alunos.
Esta foi uma forma de os docentes “levá-los um bocadinho mais longe” para fazer deles “ainda melhores leitores”, explicou Mónica Loureiro, coordenadora da Bilioteca da EB 2/3 de Alvarelhos.
Depois de um jantar em que a pizza foi a estrela da ementa, os jovens fizeram atividades com uma professora de Física e Química e ainda assistiram a um filme antes de irem dormir.
Esta atividade serviu também como uma espécie de efeito contágio para que outros jovens encarem a leitura com outros olhos. “Queremos mostrar aos outros, que muitas vezes não estão disponíveis para estas atividades, que vale a pena investir na leitura e que há coisas giras que acontecem quando fazemos algo de diferente”, sublinhou Mónica Loureiro.
Espectador atento das apresentações dos alunos, o diretor do Agrupamento de Escolas do Coronado e Castro, Renato Carneiro, sublinhou que “são estas atividades que ajudam os jovens a complementarem o que fazem na sala de aula, enriquecendo-os e abrindo-lhes novos horizontes”. “Com estas iniciativas extracurriculares, a escola ganha outra dimensão”, continuou.
E na realidade, a Biblioteca da escola desenvolve diversas atividades como “palestras, encontros com escritores e contadores de histórias, peças de teatro e atividades desenvolvidas e apresentadas pelos alunos”, contou Mónica Loureiro.
E num mundo tecnológico, como é que se atrai os jovens para a leitura? Mónica Loureiro defende que “uma coisa não tira o lugar à outra”. “Cada vez mais chegamos à conclusão que um livro pode ser lido num suporte tradicional ou mais moderno. O que interessa é estimular neles o gosto pela leitura e dar a entender o que a leitura lhes pode dar”, argumentou.

 

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