

Edição 770
Festa de S. Pantaleão no último fim de semana de julho
Programa comemorativo arranca no dia 25, com missa em honra de S. Cristóvão, na igreja paroquial, às 20h30.
O largo de S. Pantaleão, no Muro, vai voltar a transformar-se em palco de festa em honra do santo mártir. O grosso do programa acontece no último fim de semana do mês, 30 e 31 de julho, mas o programa comemorativo arranca no dia 25, com missa em honra de S. Cristóvão, na igreja paroquial, às 20h30, seguida de procissão e de fogo de artifício, e prossegue a 27 de julho, com missa na capela de S. Pantaleão, às 20h30.
Na manhã de sábado, o Grupo de Zés P’reiras de Delães vão anunciar a romaria pela ruas da freguesia, e à noite, o palco enche-se com “Sons do Minho”, a partir das 22h00. A noite encerra com uma sessão de fogo de artifício. Antes, às 20h00, há missa vespertina, na Capela.
No domingo, a Banda Filarmónica de Ressurreição de Mira (Aveiro) dá entrada no terrado, às 08h00, seguindo-se, uma hora depois, a missa solene, na Igreja Matriz, com profissão de fé das crianças. Às 11h00, há nova celebração, com sermão, mas na Capela de S. Pantaleão.
A tarde será animada com os Zés P’reiras de Delães, às 15h00, e pela Banda Filarmónica de Ressurreição de Mira, às 16h00. Para as 17h00 está marcada a majestosa procissão em honra de S. Pantaleão. Depois, a Banda Filarmónica retoma a atuação, até ao pôr do sol.
Edição 770
Escrita com Norte – Ida à praia
Como não havia mais ninguém na praia para impressionar, em vez de entrar na água de mergulho directo, molho os pés, as pernas, os braços e depois sim, deixo-me “desmaiar” para dentro do mar.

Ajusto novamente o despertador para as sete horas. Como sempre, a ideia é acordar cedo para aproveitar a melhor parte da praia, a manhã.
Mal pouso o despertador na mesinha de cabeceira, ouço um respirar arrastado e profundo. Ao pensamento de que a Cristina já estaria a dormir, precisava de confirmação.
– Morzinho? …Morzinho?…Estás a dormir? – pergunto, quase em segredo.
– Humnhhmmnhhhrrrrrrhh. – responde a Cristina a uma pergunta que não ouviu e não sabe que respondeu.
Este som/resposta, que se assemelha a um grunhido, é a certeza de que se a casa vier a baixo, ela não acorda.
Levanto-me e num instante saio de casa. Aproveito o abrigo natural da noite e em todas as ruas da Trofa com lojas de decoração, lojas de sapatos e hortos, coloco uma placa a dizer, “Rua em obras, trânsito proibido. Volte daqui a três meses”.
No final, regresso a casa e já na cama, pergunto:
– Morzinho? …Morzinho?…A casa está a arder!
– Humnhhmmnhhhrrrrrrhh. – responde.
Suspiro de alívio e deixo-me adormecer!
Uns raios de luz a entrarem pela janela entreaberta, abrem-me as pálpebras – “Já é dia!” – pensei. Olho com mais atenção e vejo a Cristina.
– Olá, bom dia! Hoje vamos cedinho para a praia. – diz-me ela.
– Boa… – e sem me deixar acabar de falar, continua:
– Só tenho uma listinha pequeninha de alguns sítios para irmos antes…fica tudo a caminho.
Depois de arranjados e o pequeno-almoço tomado, ao irmos para o carro, a Cristina comunica-me os “antros de vício” onde quer ir antes de irmos para a praia.
Em todas as direcções que tomámos, à entrada de cada rua havia uma PLACA a indicar “Rua em obras, trânsito proibido. Volte daqui a três meses.”.
– É impressionante, nunca fazem nada, chega o Verão e é obras por todos os lados! – exclama a Cristina.
– É, é! Tens toda a razão! Logo hoje que eu queria ver uns lírios no horto! – respondo.
Sem alternativas, devido às “obras” na minha terra, seguimos para a praia.
Às nove horas e trinta minutos, já temos os pés na areia e eu pronto para instalar o pára-vento. Espeto o primeiro pau, depois o segundo, tendo em conta a direcção e velocidade do vento e depois…e depois sou interrompido!
– Esse pau…não é melhor ficar colocado um bocadinho mais abaixo? – pergunta a minha senhora.
– Não!
– É, é.
Desenterro o segundo pau e coloco-o um pouco mais abaixo, segundo indicações da Cristina.
– Aqui? – pergunto.
– Não sei! Põe onde quiseres!
Estava com vontade era de ir à água. Mal espeto o último pau do pára-vento, tiro a t-shirt e desato a correr para a água. Como não havia mais ninguém na praia para impressionar, em vez de entrar na água de mergulho directo, molho os pés, as pernas, os braços e depois sim, deixo-me “desmaiar” para dentro do mar.
Quando regresso ao areal, a Cristina ainda está vestida e de pé!
– Esqueceste-te de colocar o guarda-sol! – diz-me.
Entretanto tinha chegado um casal novo, que se estava a instalar um pouco mais acima, ele a montar uma tenda e ela sentada…e caladinha!
– Está bem, assim? – pergunto, relativamente à colocação do guarda-sol.
– Humnhhmmnhhhrrrrrrhh.
Deitei-me na toalha a apreciar o jovem casal. A tenda que ele estava a montar parecia uma vivenda e ela, sentada e sossegadinha, mantinha-se calada, certamente orgulhosa do namorado, que monta tendas complexas!
Estava eu embevecido com aquela imagem romântica, quando o rapaz anuncia:
– Minha querida, a tenda está pronta!
A rapariga, de aspecto doce, levanta-se e:
– Achas que tem algum jeito? Para fazeres isso tinha montado eu!
Passaram o resto da manhã à volta da tenda!!!
Quando olho para a esquerda está a chegar um senhor, com a sua esposa e filha. Pousam as tralhas e, enquanto o senhor instala dois pára-ventos e dois guarda-sóis, as mulheres vão molhar os pés e quando chegam, repara a esposa:
– Oh, Carlos! Achas que isto está bem? Muda esse guarda-sol para aquele lado!
– Está bem! – responde o chefe de família, resignado e adaptado à realidade.
Na minha toalha, com um sorriso, sento-me virado para o mar.
Edição 770
São Pantaleão, padroeiro do Porto durante cinco séculos
Existe, na freguesia do Muro, uma capela dedicada ao mártir S. Pantaleão.

Tendo estudado Medicina, Pantaleão tornou-se médico pessoal de César Galério. Converteu-se ao Cristianismo,vindo a ser acusado pelo imperador por ter recebido o baptismo. Preso e torturado, foi martirizado por decapitação, por se recusar a abjurar de sua fé em Nicomédia, na Ásia Menor, no ano de 303. Tinha então menos…
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