Edição 770
Santiago em festa em honra do padroeiro


Santiago de Bougado encerra o mês de julho em festa. As solenidades em honra do Senhor e S. Tiago Maior decorrem a 25 de julho e de 29 a 31 de julho, contando também com muita animação.
No primeiro dia, 25 de julho (segunda-feira), há eucaristia solene em honra do S. Tiago Maior, às 20h30, na Igreja Matriz de Santiago de Bougado, seguida de procissão de velas.
A 29 de julho (sexta-feira), depois do momento religiosa, com eucaristia, às 20h30, há lugar para a música e dança, com atuação dos MTV4Dance (21h00) e do grupo Traquinas do Minho (22h00).
Ruth Marlene é a cabeça de cartaz da vertente profana da festa, com concerto na noite de 30 de julho, às 22h30, seguido de uma sessão de fogo de artifício. No mesmo dia, há eucaristia (20h00) e atuação do Alva Dance (21h30).
A 31 de julho, decorre a eucaristia solene com exposição do Santíssimo Sacramento e adoração até às 17h00. Às 15h00 é dada a entrada da Banda de Música Velha de Barroselas, que atua às 18h30. Antes, às 17h00, realiza-se a oração de vésperas e procissão solene.
Edição 770
Escrita com Norte – Ida à praia
Como não havia mais ninguém na praia para impressionar, em vez de entrar na água de mergulho directo, molho os pés, as pernas, os braços e depois sim, deixo-me “desmaiar” para dentro do mar.


Ajusto novamente o despertador para as sete horas. Como sempre, a ideia é acordar cedo para aproveitar a melhor parte da praia, a manhã.
Mal pouso o despertador na mesinha de cabeceira, ouço um respirar arrastado e profundo. Ao pensamento de que a Cristina já estaria a dormir, precisava de confirmação.
– Morzinho? …Morzinho?…Estás a dormir? – pergunto, quase em segredo.
– Humnhhmmnhhhrrrrrrhh. – responde a Cristina a uma pergunta que não ouviu e não sabe que respondeu.
Este som/resposta, que se assemelha a um grunhido, é a certeza de que se a casa vier a baixo, ela não acorda.
Levanto-me e num instante saio de casa. Aproveito o abrigo natural da noite e em todas as ruas da Trofa com lojas de decoração, lojas de sapatos e hortos, coloco uma placa a dizer, “Rua em obras, trânsito proibido. Volte daqui a três meses”.
No final, regresso a casa e já na cama, pergunto:
– Morzinho? …Morzinho?…A casa está a arder!
– Humnhhmmnhhhrrrrrrhh. – responde.
Suspiro de alívio e deixo-me adormecer!
Uns raios de luz a entrarem pela janela entreaberta, abrem-me as pálpebras – “Já é dia!” – pensei. Olho com mais atenção e vejo a Cristina.
– Olá, bom dia! Hoje vamos cedinho para a praia. – diz-me ela.
– Boa… – e sem me deixar acabar de falar, continua:
– Só tenho uma listinha pequeninha de alguns sítios para irmos antes…fica tudo a caminho.
Depois de arranjados e o pequeno-almoço tomado, ao irmos para o carro, a Cristina comunica-me os “antros de vício” onde quer ir antes de irmos para a praia.
Em todas as direcções que tomámos, à entrada de cada rua havia uma PLACA a indicar “Rua em obras, trânsito proibido. Volte daqui a três meses.”.
– É impressionante, nunca fazem nada, chega o Verão e é obras por todos os lados! – exclama a Cristina.
– É, é! Tens toda a razão! Logo hoje que eu queria ver uns lírios no horto! – respondo.
Sem alternativas, devido às “obras” na minha terra, seguimos para a praia.
Às nove horas e trinta minutos, já temos os pés na areia e eu pronto para instalar o pára-vento. Espeto o primeiro pau, depois o segundo, tendo em conta a direcção e velocidade do vento e depois…e depois sou interrompido!
– Esse pau…não é melhor ficar colocado um bocadinho mais abaixo? – pergunta a minha senhora.
– Não!
– É, é.
Desenterro o segundo pau e coloco-o um pouco mais abaixo, segundo indicações da Cristina.
– Aqui? – pergunto.
– Não sei! Põe onde quiseres!
Estava com vontade era de ir à água. Mal espeto o último pau do pára-vento, tiro a t-shirt e desato a correr para a água. Como não havia mais ninguém na praia para impressionar, em vez de entrar na água de mergulho directo, molho os pés, as pernas, os braços e depois sim, deixo-me “desmaiar” para dentro do mar.
Quando regresso ao areal, a Cristina ainda está vestida e de pé!
– Esqueceste-te de colocar o guarda-sol! – diz-me.
Entretanto tinha chegado um casal novo, que se estava a instalar um pouco mais acima, ele a montar uma tenda e ela sentada…e caladinha!
– Está bem, assim? – pergunto, relativamente à colocação do guarda-sol.
– Humnhhmmnhhhrrrrrrhh.
Deitei-me na toalha a apreciar o jovem casal. A tenda que ele estava a montar parecia uma vivenda e ela, sentada e sossegadinha, mantinha-se calada, certamente orgulhosa do namorado, que monta tendas complexas!
Estava eu embevecido com aquela imagem romântica, quando o rapaz anuncia:
– Minha querida, a tenda está pronta!
A rapariga, de aspecto doce, levanta-se e:
– Achas que tem algum jeito? Para fazeres isso tinha montado eu!
Passaram o resto da manhã à volta da tenda!!!
Quando olho para a esquerda está a chegar um senhor, com a sua esposa e filha. Pousam as tralhas e, enquanto o senhor instala dois pára-ventos e dois guarda-sóis, as mulheres vão molhar os pés e quando chegam, repara a esposa:
– Oh, Carlos! Achas que isto está bem? Muda esse guarda-sol para aquele lado!
– Está bem! – responde o chefe de família, resignado e adaptado à realidade.
Na minha toalha, com um sorriso, sento-me virado para o mar.
Edição 770
São Pantaleão, padroeiro do Porto durante cinco séculos
Existe, na freguesia do Muro, uma capela dedicada ao mártir S. Pantaleão.


Tendo estudado Medicina, Pantaleão tornou-se médico pessoal de César Galério. Converteu-se ao Cristianismo,vindo a ser acusado pelo imperador por ter recebido o baptismo. Preso e torturado, foi martirizado por decapitação, por se recusar a abjurar de sua fé em Nicomédia, na Ásia Menor, no ano de 303. Tinha então menos…

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