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Edição 518

Crónica: Onde Para a camisola da Trofa?

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Pedro-Ortiga

Pedro-Ortiga

Em Setembro de 2013 com a legitimidade do voto, os Trofenses alteraram os protagonistas que se encontravam a liderar os destinos da Trofa, permitindo que a figura do Dr. Sérgio Humberto surgisse como uma viragem de página para todos aqueles que nele depositaram a confiança dos destinos da Trofa.

As promessas foram muitas e desde logo sentiram-se mudanças na forma de estar do executivo camarário, muito mais virado para uma política de comunicação aguerrida e de mensagens e “chavões” que colhem a atenção e atraem as massas. O “Orgulho Trofense” foi apadrinhado e na Trofa “O futuro passa por aqui”, levantando bandeiras de proximidade e de democracia como se nunca tal tivesse existido na Trofa.

Verdade é, que o Sr. Presidente da Câmara desde então não se coíbe de afirmar que despiu a camisola do seu partido para vestir a da Trofa, mas convenhamos, se a primeira afirmação pode ser colocada em causa a segunda é cada vez mais questionável.

Cresci na Trofa e tive sempre como valores, o respeito e a humildade democrática, como valores fundamentais para saber ouvir, ouvir opiniões divergentes, procurando perceber o que de melhor cada uma encerra, porque mesmo nas mais “absurdas”, podemos pelo menos retirar aquilo que de bom tem ou o que não queremos ser ou protagonizar.

Ora, qual é a camisola da Trofa e que Presidente de Câmara queremos ter?

Já tive oportunidade de afirmar publicamente que, não tendo votado no Dr. Sérgio Humberto e na sua equipe, nem tão pouco me rever na sua forma de estar e ideologia, respeito-o enquanto Presidente de Câmara da terra que escolhi para viver, e no mínimo enquanto autarca eleito pelo povo este DEVE RESPEITO a todos sem exceção, independentemente de crença, partido ou ideologia.

Apesar desta mensagem transmitida olhos nos olhos numa assembleia municipal, continuamos a assistir a alguns episódios no mínimo infelizes do nosso Presidente, que convida quem consigo não concorda, a mudar de município, como se deste fosse dono, e que em vez de tratar por igual os órgãos de comunicação social, cria suspeições e afirmações pelas quais terá que acabar por responder, mutilando a imagem de estadista respeitado e respeitador que um Presidente de Câmara deve pugnar, procurando a galvanização das forças da Terra para que a Trofa possa crescer.

Necessitamos então de um Presidente que fale claro, sem meias verdades, que transmita confiança com dados concretos, sem descontextualizações que nada mais querem passar do que confusão e crítica aos seus antecessores. Que clarifique porque existe um jornal que só têm de verdade a data e nada mais, pondo em causa muitos trofenses que com ele colaboram, quando não se afirma de forma aberta quais as inverdades que foram ditas. Clarifique-se que inverdades são essas, e comprove a sua existência porque não necessita caluniar quem nele participa ou os muitos trofenses que o reconhecem como jornal.

Tive já oportunidade de escrever no meu anterior artigo de opinião dúvidas que mexem nos bolsos de todos os trofenses quanto à postura deste executivo no processo de transferência do saneamento para a empresa Águas do Noroeste que agora iniciou, em que temos um incremento de 55% por exclusiva responsabilidade deste executivo que escolheu para 2015 a maior percentagem de aumento do período de convergência, quando poderia ter escolhido para 2016 ou mais tarde e cada um de nós pagaria menos até então.

Este aumento não acumula ou capitaliza, não favorece a posição da câmara ou dos trofenses e só enriquece a empresa concessionária. Onde está a camisola da Trofa?

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