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Edição 552

Crónica: Espírito de Natal…

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Numa época em que o espírito Natalício se encontra no seu auge não poderia deixar passar a oportunidade de desejar a todos os leitores do Notícias da Trofa e aos Trofenses em geral, um Natal em família, com todos aqueles que mais desejam e um ano de 2016 repleto de saúde, sucessos pessoais e profissionais.

Nesta que será a minha última crónica de 2015, tive a tentação de fazer uma resenha dos muitos temas que abordei este ano e que me levaram a partilhar com cada um de vós um conjunto de textos que pretendiam incentivar a reflexão e a participação ativa na Nossa Trofa.

Os temas eram mais que muitos e facilmente permitiam preencher estas linhas com críticas acérrimas a posturas tomadas, a obras inacabadas, a publicidade sem atos coerentes, a falta de humildade e ausência de sentido de missão.

Mas tal, poderia facilmente ser lido como mais uma crítica às muitas coisas que a Nossa terra poderia fazer e ter de melhor, com todo o potencial que encerra.

Como o Natal é tempo de celebrar Valores, prefiro partilhar convosco os Valores que a meu ver devem nortear o Nosso Natal.

Nesta época vivemos um período subvertido pela sociedade consumista em que nos inserimos, incentivando a partilha da prenda, mas com o conceito invertido de que damos a quem nos dá, familiares, amigos, mas na expectativa sempre presente, do que iremos ter em troca.

Será este o espírito de Natal?

Falar de Natal a meu ver vai muito além…

Tempo de partilha… partilha de tempo com a família e amigos. Tempo de parar, conviver e apreciar as brincadeiras simples das crianças, das piadas dos amigos, do carinho dos pais, da saudade dos ausentes que tanta falta fazem. Esta partilha não cobra contrapartidas, não cobra prendas caras, não cobra atenções encomendadas.

O Natal fomenta a solidariedade, o humanismo, mas estes valores serão apenas do Natal? Obviamente que sim, desde que mantenha-mos a velha máxima de que o Natal é quando o Homem quiser.

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Precisamos celebrar o espírito de Natal mais vezes durante o ano. Experimentar o gesto de ajudar quem não conhecemos e está ao nosso lado. Aquele que nos é desconhecido mas precisa de ajuda no supermercado, aquele que não conhecemos mas cedemos passagem no cruzamento ou na porta do estabelecimento. Aquele a quem agradecemos e cumprimenta-mos sem pensar se faz limpeza no escritório ou se é o diretor da multinacional.

Experimentem…

Confesso que sempre que dou por mim a fazer os atos mais simples, junto dos mais simples e humildes, sinto-me enriquecer, porque esse sentimento não se compra, não se encomenda e só pode ser feito com formas genuínas de estar. Não recebemos pagamento ou remuneração por esta atitude, mas sentimos a sinceridade do “obrigado” dito com vontade. Experimentem…

Aproveitem o Natal para DAR… Atenção, Carinho, gestos simples e sem custo, mas que podem tornar o meio onde estamos melhor e menos hipócrita.

Aproveitem o Natal para parar e refletir no Nosso ritmo de vida, nos anos que passam e tudo o que deixamos de fazer por não ter tempo para mais. O egoísmo e a arrogância de nos acharmos sempre com razão… Como nos enganamos! Saibamos ouvir, partilhar saberes, que os mais velhos sabem ensinar como poucos, já que estes frequentaram já, o doutoramento da vida.

Saibamos ser humildes e perceber que os menos abastados também tem Natal, e muitos deles festejados com uma felicidade que deve deixar inveja a alguns de nós.
Festejemos o verdadeiro espírito de Natal.

Muito Bom Natal a Todos

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