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Edição 568

Riscos da “net” debatidos na Escola (c/video)

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O acompanhamento dos pais é um dos passos mais importantes para a segurança online das ciranças e jovens. Este foi um dos conselhos dados
por Tito Morais, fundador do projeto “Miúdos Seguros na Net”, que participou numa palestra, realizada na Escola Secundária da Trofa.

A tecnologia evolui a cada dia que passa. A internet ramificou-se por todo o mundo e as redes estão por todo o lado: no trabalho, em casa, na escola e até já no bolso das calças. Os smartphones criaram uma nova era na maneira como comunicamos e facilitaram ainda mais o acesso a tudo o que a internet pode dar. Os jovens, que já nasceram com ela, estão diariamente expostos a riscos que, apesar da evolução da tecnologia, continuam a ser os mesmos de há anos. Foi isso mesmo que veio dizer Tito de Morais, fundador do projeto “Miúdos Seguros na Net”, numa palestra muito participada na Escola Secundária da Trofa, realizada no dia 8 de abril. “Os riscos continuam a ser os mesmos e eu costumo-os denominar como ‘os 5 C’, pois têm a ver com os conteúdos, os contactos,

o comércio, o comportamento e o copyright (direitos de autor). O que acontece de diferente relativamente à última sessão em que cá estive, em 2010, é que, entretanto, surgiu a proliferação dos dispositivos móveis e isso faz com que os riscos estejam disponíveis, não só no computador pessoal, mas também andam connosco no bolso”, revelou em declarações ao NT e à TrofaTv, salvaguardando que “também há oportunidades na internet” e “o importante é ter um equilíbrio no seu uso”. Tito Morais defende que grande parte da solução para os riscos da internet está “nos pais”, que “têm de fazer um esforço acrescido para se familiarizarem com estas tecnologias” e “terem capacidade de acompanhar os filhos”. “É difícil para um pai falar com o filho sobre o Snapchat, o WhatsApp ou o Instagram se não os usar”, exemplificou. Ao longo da palestra, Tito Morais fez saber que existem “quatro tipo de soluções” para minimizar os riscos da internet, que passam por “adotar regras em casa, perceber como é que a escola e os pais podem contribuir para promover a

segurança online das crianças e jovens e usar as próprias tecnologias para isso”. A palestra contou ainda com a participação da Secção de Programas Especiais do Destacamento da Guarda Nacional Republicana de Santo Tirso, que deu algumas dicas para utilizar a internet de um modo seguro. A iniciativa foi organizada pela Associação de Pais da Escola Secundária e pela Federação das Associações de Pais da Trofa (FAPTrofa). Duarte Araújo, presidente da FAPTrofa, explicou que a ideia surgiu depois de “algumas interpelações” de encarregados de educação nas reuniões das associações de pais. “Nós temos que entender que a internet tem aspetos muito positivos, mas há também o reverso da medalha e, com certeza, é importante estarmos atentos a toda a perigosidade

desta temática”, sublinhou.

Qual a idade ideal para ter Facebook?

O Facebook é a rede social mais utilizada no mundo, inclusive por crianças com menos de dez anos. Mas afinal, qual será a idade indicada para aceder ao Facebook? “Não existe uma idade ideal para isso, até porque as crianças têm níveis de desenvolvimento diferentes. O Facebook estipula a idade mínima de 13 anos, porque tem a ver com a regulamentação americana. A União Europeia está quase a aprovar um regulamento em que dará liberdade aos países de escolher a idade mínima entre os 13 e os 16 anos. Vamos ver o que será escolhido por Portugal, mas seria bom que fosse os 13 anos, porque há muitas crianças com sete, oito e nove anos que mentem na idade para usarem o Facebook e se a idade mínima passar a ser 16 anos, vamos ter ainda mais utilizadores a mentir”, respondeu Tito de Morais.

 

 

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