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Edição 567

PSD teme que extensão da linha do metro seja vetada

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A extensão da linha do metro até à freguesia do Muro foi um dos temas da reunião entre a comissão distrital do PSD do Porto e o conselho de administração da Metro do Porto, na segunda-feira, 4 de abril.

O presidente do PSD/Porto, Virgílio Macedo, avançou que a extensão “prometida, justamente ansiada e sempre adiada” da linha de metro até à Trofa através do Instituto Superior Técnico da Maia (ISMAI) será alvo de uma pergunta ao Governo até porque da reunião com a Metro do Porto surgiu uma “não resposta”. “Passados quatro meses da entrada em função deste Governo e passados dois meses da entrada em função da nova administração (da Metro do Porto) não nos souberam responder relativamente à concretização ou não do protocolo que foi estabelecido em 2015”, afirmou, referindo-se ao protocolo de cooperação, assinado a 30 de setembro de 2015, antes das eleições legislativas, entre as câmaras da Maia e Trofa, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e Metro do Porto.
Para Virgílio Macedo “é inexplicável” que digam que “não sabem e vão ver”, quando este é “um assunto extremamente relevante” e que devia de ser “dos primeiros assuntos a serem avaliados e a serem analisados”. “Estamos a falar de uma obra pública de mais de 35 milhões de euros que poderia ser concretizada com pouco mais de cinco milhões dos contribuintes se fosse cumprido esse protocolo”, asseverou Virgílio Macedo.
Havendo “envelope financeiro, vontade política das câmaras municipais e a possibilidade de financiar-se essa obra”, o presidente do PSD Porto “não quer acreditar que não haja vontade política” por parte do Governo, que espera que “não tenha vontade de reverter tudo e a qualquer custo”.
Na sua página do Facebook, a social-democrata Emília Santos, também presente na reunião, adiantou que o partido quer “conhecer definitivamente a posição da tutela nesta matéria” e se “há ou não há vontade política para repor a justiça com esta população”, uma vez que “tudo o resto está assegurado”. “Está assegurado um financiamento comunitário (compromisso da CCDRN) no valor aproximado de 30 milhões de euros, a comparticipação dos Municípios da Maia e da Trofa, no valor aproximado de dois milhões de euros, e está previsto no orçamento da Metro do Porto a concretização desta obra, com um valor de aproximadamente 36 milhões de euros, cabendo à Metro do Porto SA, a comparticipação de cinco milhões de euros, correspondente a 15 por cento da componente nacional”, adiantou. O PSD/Porto anunciou que vai pedir ao Governo esclarecimentos sobre o processo “nebuloso” da anulação do contrato com a Transdev e adjudicação à Via Porto pela Metro do Porto, exigindo saber quais as vantagens para os contribuintes. Para o líder do PSD do Porto “o PS comporta-se como se fosse o dono do país e o dono das empresas públicas, fazendo opções pouco transparentes e que podem prejudicar o interesse público”, adiantou à Agência Lusa.
Protocolo não passa
de um “memorando de interesse”
Recorde-se que no protocolo de cooperação, os municípios da Trofa e da Maia, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) e administração Metro do Porto mostravam interesse em executar um projeto low-cost, de 37 milhões de euros, numa linha que ligasse o ISMAI à antiga estação de comboio do Muro. Neste protocolo, os municípios assumiam abdicar de fundos comunitários para executar a obra.
Pouco tempo depois, a CCDRN fez saber, pelo vice-presidente, Carlos Neves, que o documento não passava de um “memorando de interesse”, uma vez que dependia de fundos comunitários e a Comissão Europeia já tinha anunciado que a extensão da linha do Metro não era prioritária. Também, dois dias antes de o protocolo ser tornado público, Pedro Passos Coelho, em campanha eleitoral na Trofa, afirmou que o projeto da linha da Trofa “não estava em cima da mesa” do Governo.
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