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Edição 510

Obras dos Parques executadas “até final de abril”

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“Até ao mês de abril fica tudo executado”. Quem o afirmou foi António Azevedo, presidente em exercício da Câmara Municipal da Trofa, quando questionado por Luís Pinheiro durante a reunião de 5 de fevereiro.

Durante o período de intervenção do público, Luís Pinheiro teceu alguns comentários quanto às empreitadas dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro e do Parque das Azenhas. Sobre os Parques, Luís Pinheiro afirmou que “já não é a primeira vez” que na reunião ouve que “andam 30 pessoas” na empreitada, mas no fim de contas “parece que não há lá quase ninguém”. “Aquela obra só anda com engenheiros que coloquem o material, o resto anda para lá. Tem gente a mais a orientar e talvez por isso não corra tão bem. Mas gente para trabalhar não há”, denotou.
Luís Pinheiro referiu ainda que junto aos Parques, na rua que desce da EB1 de Paranho, há um “canteiro grande, que nem está no projeto, nem tem tido qualquer intervenção”. “Não faz sentido nenhum aquilo estar assim. Também as escadas deveriam ter um arranjo. Porque é que a turfa (material de origem vegetal) não vai para cima do edifício? E os postes de iluminação? Por que é que aquilo não tem outro ritmo? Estamos à espera de quê”, questionou.
O presidente em exercício da autarquia, António Azevedo, recordou que “o consórcio desentendeu-se e ficou só a Europa Ar-Lindo, que está só a executar”, pois “a faturação é cedida pela ABB à Europa Ar-Lindo, porque ele ainda não pôde apresentar os documentos de habilitação: a declaração das Finanças e da Segurança Social”. A Europa Ar-Lindo “já fez cessão dos créditos a subempreiteiros”, que foram avisados durante uma reunião com o executivo. Contudo, a autarquia “não pode pagar enquanto não sair o PER (Processo Especial de Revitalização)” – pedido pela Europa Ar-Lindo -, porque “existe uma penhora feita em junho para os créditos vencidos”. “Há garantia de que o PER saia de imediato, se não sair não aceitamos a dissolução do consórcio e iremos assumir a responsabilidade com a ABB. Mal o PER esteja decidido, pagamos diretamente aos subempreiteiros, porque temos as cedências dos créditos e eles têm a garantia”, explicou, acrescentando que quanto ao canteiro “de certeza absoluta que vai ser feito”.
Já sobre o Parque das Azenhas, Luís Pinheiro reparou que já “começaram alguns trabalhos”, mas que “começaram a aterrar as zonas que o rio tinha levado, com material pouco adequado”. “O rio aumentou o caudal 20 por cento e já começou a levar aquele aterro. Aquilo tem que ser consolidado com um aterro adequado e, no mínimo, proteger com pedras enormes, como fizeram no lado de Santiago de Bougado. Continuam a persistir com os mesmos erros”, salientou, declarando que viu um funcionário a repor a “rede danificada” e que este lhe dissera que o Parque “vai continuar a ter rede”.
Quanto à zona do Parque que foi destruída pelas cheias de janeiro de 2014, que “levou o solo todo”, Luís Pinheiro mencionou que “durante meses esteve a água parada no solo até este ficar verde, o que significa que não há drenagem nenhuma”. “Com o solo encharcado é fácil voltar a acontecer essa erosão. Se o solo estiver minimamente drenado, devia haver uma travessia para que o solo não ficasse encharcado”, explanou.
António Azevedo respondeu que “infelizmente esteve (a obra) parada o ano todo”, devido a “um problema tremendo com o consórcio, que se desentendeu”. “Ainda não aprovamos a sua desvinculação. Entretanto entenderam-se por causa do PER, que está a atrapalhar-nos imenso porque ainda não foi deferido. Enquanto não for deferido, não podemos adjudicar ou contratualizar aqueles trabalhos a mais que foram feitos, daquela destruição, por 400/500 mil euros. A parte que estão a começar era a que faltava executar. A que foi destruída ainda não podemos fazer o contrato”, concluiu.

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