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Edição 537

Mulher atacada por cão está a recuperar

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Uma mulher de 55 anos foi atacada por um cão de grande porte quando circulava de bicicleta na Rua Blandina Sampaio, na Lagoa, em Santiago de Bougado, e sofreu ferimentos graves, mas já está a recuperar.

“Nunca vi nada disto na minha vida”. O desabafo é de Manuel Couto, morador na Rua Blandina Sampaio, na Lagoa, em Santiago de Bougado, que viu o ataque de um cão de grande porte a uma mulher de 55 anos, naquela rua, ao fim da manhã de domingo.

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Intrigado com os “gritos de pessoas” que vinham do exterior, Manuel saiu de casa e ao olhar para a rua viu “o cão a arrastar a senhora” e “a vizinha de carro a apitar e a tentar assustar o animal”. Como o cão “não largou” a mulher, Manuel Couto decidiu agir: “Voltei a casa, peguei na caçadeira e vim para fora. Dei o primeiro tiro e o cão olhou para mim, dei o segundo e ele afastou-se. A vizinha aproveitou e deu-lhe uma pancada e ele fugiu para dentro de casa”.

A vítima, Maria Conceição Silva, moradora em Cidai, sofreu ferimentos graves na face, pernas e braços e foi transportada para o Hospital de S. João, no Porto, depois de assistida pelos Bombeiros Voluntários da Trofa e depois pela equipa da ambulância de Suporte Imediato de Vida da unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave. No hospital foi, imediatamente, encaminhada para o bloco operatório e ao que o NT conseguiu apurar, a senhora encontra-se estável e já falou com a família.

Questionado pelo NT, o proprietário do cão, que identifica como sendo da raça Fila de S. Miguel, mostrou-se “muito surpreendido” com o ataque, uma vez que o animal de “seis anos sempre foi calmo”. “Não estava à espera que uma coisa destas fosse acontecer”, afirmou, confirmando que o canídeo “tem apólice de seguro e vacinas em dia”. “Já falei com a família da senhora e só espero que ela fique bem”, acrescentou.

Apesar de Manuel Couto ter afirmado que o cão que atacou a senhora “era preto” e assemelhava-se a um dogue alemão, o proprietário do animal refutou. “Não tenho nenhum dogue alemão nem um arraçado. Tive um cão de gado transmontano que morreu há 15 dias e o que fez o ataque foi o Fila de S. Miguel”, garantiu.

Segundo fonte policial, o animal registado, o Fila de S. Miguel, foi colocado em quarentena, isolado numa jaula, na casa do proprietário, uma vez que o canil municipal “não possui jaulas para isolamento”, explicou a veterinária da Câmara Municipal da Trofa, Joana Matos. Ao fim de oito dias de quarentena, a veterinária decidirá o seu futuro, tendo em conta o relatório médico da vítima.

Segundo Manuel Couto e outros testemunhos ouvidos pelo NT,havia dois cães que “andavam sempre soltos” e, por isso, “muitas pessoas deixaram de passar lá por medo”. Manuel Couto afirmou que o proprietário “foi avisado, mas dizia que os cães eram mansinhos”.

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