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Médico da Trofa é primeiro português com prémio europeu de neurorradiologia

O trofense Miguel Quintas Neves trouxe, pela primeira vez para Portugal, o prémio europeu de melhor trabalho científico na área da neurorradiologia.

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O trofense Miguel Quintas Neves trouxe, pela primeira vez para Portugal, o prémio europeu de melhor trabalho científico na área da neurorradiologia.
O médico especialista de 39 anos recebeu a distinção, atribuída pela Sociedade Europeia de Neurorradiologia (ESNR), em Viena de Áustria, a 21 de setembro, no 46.º Congresso Anual da Sociedade Europeia de Neurorradiologia.
O objetivo do prémio é distinguir jovens cientistas com menos de 40 anos, que trabalhem na área de Neurorradiologia em centro europeu e com primeira autoria em trabalho científico de relevo.
O trabalho que lhe valeu a láurea foi desenvolvido no âmbito da tese de doutoramento que está a elaborar, na Universidade do Minho, e tem como objetivo “encontrar ferramentas diagnósticas, particularmente clínicas e imagiológicas, que permitam a distinção entre a doença de Alzheimer e uma outra condição neuropatológica a que se dá o nome de tauopatia primária relacionada com a idade”. Segundo Miguel Quintas Neves, “foram dados alguns passos nesse sentido, quer pelos diferentes padrões de atrofia cerebral encontrados, quer pela diferente relação que estes estabelecem com a performance cognitiva nos dois grupos de doentes”.
Miguel Quintas Neves refere ter sido “um orgulho tremendo e uma grande honra” receber esta distinção e que a mesma vem “premiar o esforço e trabalho desenvolvidos por toda a equipa do projeto, sendo prova, uma vez mais, do incomensurável valor que os investigadores portugueses têm, mesmo perante investimentos consideravelmente inferiores aos seus congéneres europeus”.
Miguel Quintas Neves é natural de S. Martinho de Bougado e frequentou a Escola Secundária da Trofa, tendo cursado Ciências Farmacêuticas, cujo mestrado obteve em 2008, na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto.
“Com o início da minha vida profissional como farmacêutico, cresceu um profundo interesse pelas doenças e, sobretudo, pelos pacientes. Decidi então estudar medicina”, conta o médico num texto biográfico, publico no Instituto de Pesquisa em Ciências da Vida e da Saúde da Universidade do Minho.
Após o contacto com a neuroanatomia, Miguel Quintas Neves interessou-se, particularmente pela neurorradiologia, tendo terminado com sucesso a residência no Hospital de Braga, onde hoje trabalha como neurorradiologista assistente.

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