

Edição 430
Lan Party do Clube Slotcar no pavilhão dos bombeiros
Pavilhão polivalente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa acolhe entre 5 e 6 de julho, mais uma edição da Lan Party do Clube Slotcar da Trofa
“Cerca de uma centena e meia de participantes e muitos espectadores”. Estas são as perspetivas da secção de videojogos do Clube Slotcar da Trofa para mais uma edição da Lan Party, que, desta vez, tem como palco o pavilhão polivalente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa (AHBVT).
A “maratona” começa no final do dia de sexta-feira e prolonga-se até à madrugada de sábado, onde jogos como o FIFA 13, League Of Legends (LOL) e Counter Strike 1.6 (CS) darão expressão à modalidade de videojogos, num recinto que será também ocupado por “muitos jovens aficionados do jogo de cartas Magic” e “convidados especiais”. Além disso, no local também estará montada uma pista de slotcar.
A ideia deste evento surgiu integrada na 6ª edição das 24 Horas de Slotcar da Trofa. “Aproveitando toda a logística montada para este evento, surge com naturalidade a utilização do fim de semana que antecede as 24 Horas de Slotcar, para dar oportunidade de exibição das outras modalidades que integram o clube”, adiantou o presidente, João Pedro Costa.
As 24 Horas de Slotcar da Trofa, “atualmente a maior competição da modalidade em Portugal e uma das maiores da Europa”, decorre no próximo fim de semana, 13 e 14 de julho, contando já com “20 equipas inscritas, seis delas provenientes de Espanha”.
Edição 430
«…E até mortos vão a nosso lado.» Do poema «Jornada» de José Gomes Ferreira

O ministro caiu. Demitiu-se. Já há oito meses atrás tinha chegado à conclusão de que não tinha credibilidade, que falhara nos objetivos, nas previsões, na sua política. Já pedira a demissão por duas vezes. Alguém o andou a aguentar e à sua política no governo durante este tempo. Quem? Porquê? No passado dia 27 de junho realizou-se uma grande greve geral, sobretudo no sector público. De alguma forma, entre outros resultados da greve, como por exemplo saber-se que há gente, que apesar de perder um dia de salário, se indigna, protesta, luta por este país, acredita em Portugal e nos portugueses, aconteceu outro: Gaspar demitiu-se, o ministro caiu.
Também no passado dia 27 de junho ter-se-á realizado, provavelmente, a última assembleia de freguesia, antes da inevitável retoma da independência e da autonomia que um dia acontecerá, quiçá brevemente, na minha freguesia: Guidões.
O presidente da junta, Bernardino Maia, de forma emotiva e genuína, elogiou as atuações políticas de três pessoas já falecidas que, cada uma á sua maneira e em diferentes tempos, contribuíram positivamente para o debate democrático, para a resolução dos problemas concretos, para uma maior vivacidade na democracia em Guidões. Segundo afirmou, as suas influências marcaram a freguesia desde o tempo que integrava o concelho de Santo Tirso até hoje, fazendo de Guidões a «freguesia mais politizada». Obviamente que fiquei surpreendentemente encantado pela declaração, embora comovido, sendo duas dessas figuras os meus camaradas Arnaldo Ferreira e Augusto Lobo. Mas digo também ter-se tratado de um manifesto absolutamente justo. Provavelmente a história democrática de Guidões e mesmo a história de duas dezenas de anos antes de instalada a democracia, teria sido diferente se esses dois homens não tivessem existido. Eu acrescentaria, e estamos a falar apenas de pessoas que já desapareceram, o nome de Agostinho Ferreira Lopes, outra figura incontornável da história democrática de Guidões dos últimos sessenta anos. A história faz-se sempre mais tarde. E um dia essa história far-se-á.
Resta-me uma palavra para o Sr. Presidente. Contou a maioria PS com a oposição da CDU de 1993 a 1997 e de 2005 até agora, na assembleia de freguesia. Uma oposição lisa, sem borbulhas, contundente quando necessária, combatente sempre, proponente às vezes, coerente e consequente, permanentemente. É verdade que ao longo desses anos, foi mais o que nos separou do que o que nos uniu. Mas também é verdade que no grande valor, no mais alto de todos os valores estivemos unidos: o amor à nossa freguesia. Este combate, esta luta pela preservação da freguesia, contra a malfazeja política do PSD e do CDS que agora nos obrigou a agregar com Alvarelhos, extinguindo assim duas freguesias históricas, ao arrepio da vontade do povo, não terminou. A luta prosseguirá comigo, consigo e com todos os outros que se oponham à extinção das freguesias e assim germinará novas vozes, fomentará novos combates, até que a legalidade seja reposta e a freguesia seja devolvida ao seu legitimo proprietário: o povo.
Subsiste ainda uma saudação pela sua postura democrática, pela sua aceitação de críticas políticas, pelo seu poder de análise e também, já agora, uma coisa que até é rara em políticos no poder, pela sua capacidade de autocrítica política. Estou a lembrar-me da questão do grande terreno da urbanização de Vilar ou das taxas do cemitério, em que a história veio a confirmar a análise atempada da CDU.
Por isso, este abraço na despedida do cargo que desempenha, realçando o muito que nos separa, mas enfatizando sobretudo o essencial do que nos une politicamente e que, consequentemente, não será de adeus, mas de reencontro e de reafirmação na luta pela nossa freguesia e
«Aqueles que se percam no caminho
Que importa? Chegarão no nosso brado
Porque nenhum de nós anda sozinho
E até mortos vão a nosso lado.»
Guidões, 2 de julho de 2013.
Atanagildo Lobo
Edição 430
“S. Mamede ganhou um novo rumo, dinâmica e vitalidade”

Em entrevista ao NT, José Ferreira faz balanço do mandato
José Ferreira assumiu pela primeira vez a presidência de S. Mamede do Coronado há quatro anos. Em entrevista ao NT, o autarca nomeou a Casa Mortuária como uma das obras mais importantes do mandato e afirmou que a primeira grande dificuldade encontrada foi “uma dívida de 70 mil euros deixada pelo executivo anterior”.
Como avalia o mandato que está prestes a completar, assim como toda a sua governação na Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado?
José Ferreira (JF): O meu mandato à frente da Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado é francamente positivo. Toda a minha governação se pautou por muito empenho, rigor e perseverança, mas sobretudo, foi o trabalho e o apoio de toda a minha equipa que muito contribuiu para o sucesso da nossa governação.
A freguesia de S. Mamede ganhou connosco um novo rumo, uma nova dinâmica e sobretudo vitalidade.
Leia a reportagem completa na edição desta semana d’ O Notícias da Trofa, disponível num quiosque perto de si ou por PDF.
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