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Jornadas do Cuidador Informal encheram Fórum Trofa XXI

Evento gratuito de capacitação de cuidadores informais foi promovido pela empresa EPMED – Apoio Domiciliário e encheu auditório do Fórum Trofa XXI.

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Evento gratuito de capacitação de cuidadores informais foi promovido pela empresa EPMED – Apoio Domiciliário e encheu auditório do Fórum Trofa XXI, a 2 e 3 de novembro.

A experiência adquirida de quase dez anos serviu de ignição e a disponibilidade da equipa foi o combustível necessário para colocar no terreno um evento gratuito pensado para ajudar os cuidadores informais a tratarem e a tratarem-se melhor.

Foi com “casa cheia” que o enfermeiro trofense Paulo Martins e a restante equipa da empresa EPMED – Apoio Domiciliário iniciaram as Jornadas do Cuidador Informal, que durante um dia e meio levaram ao auditório do Fórum Trofa XXI especialistas de diversas áreas.

“No nosso dia a dia, fomos detetando muitas lacunas que consideramos graves. Às vezes, a perceção que temos é que o que é de fora é que é bom e sentimos uma certa resistência na validação da informação que passamos. Quando dizemos que é importante reabilitar, pensam que queremos dar mais um serviço, mas o nosso discurso, desde o início é de que damos as indicações, independentemente de sermos nós ou outra entidade a fazê-lo”, explicou Paulo Martins.

Foi, então, para apoiar os cuidadores que o programa das Jornadas foi pensado “ao pormenor”, abordando temas como a saúde pública, e uma aparente – mas tão importante – higienização das mãos, passando pela apresentação dos cuidados de saúde primários e a psicologia.

Mas também houve palestras sobre neurologia, nutrição, e a própria EPMED ministrou um workshop sobre “posicionamentos” de doentes acamados e deu dicas sobre “organização do processo clínico”. “É uma das principais lacunas que encontramos quando chegamos a casa de um doente, numa primeira avaliação. Perguntamos pelos relatórios médicos e análises e anda tudo perdido, nada está devidamente arquivado cronologicamente. E connosco, a organização é pedra de toque, para que, a qualquer momento, consigamos facultar qualquer informação ao médico”.

Nas jornadas, foi ainda sublinhado a abrangência que encerra a condição de cuidador informal, que o pode ser de um sénior, como de um filho com doença crónica ou de um jovem portador de deficiência.

“Aprender a olhar para o outro é muito importante”

Na iniciativa, os cuidadores informais reconheceram a importância do apoio suplementar que profissionais como os da EPMED dão no tratamento dos dependentes. Elisabete Silva foi uma das primeiras clientes da empresa, num momento em que a mãe, acamada, perdeu muito peso e começou a ser alimentada por sonda. “Eu tinha muito pouco conhecimento e mesmo tendo ajuda do centro de saúde, precisava de algo mais. Com a ajuda do enfermeiro Paulo, conseguimos que ela voltasse a comer sem sonda. Será o nosso anjo da guarda para toda a vida, porque a minha mãe evoluiu bastante”, testemunhou.

O segredo da EPMED – Apoio Domiciliário é, na ótica de quem lhe veste a camisola, a solidariedade profissional e o comprometimento com a missão de cuidar. “Aprender a olhar para o outro é muito importante e não é o mais simples. Fazer a higiene é uma tarefa que todos somos capazes, mas encarar o doente e saber a melhor maneira de o questionar e confortar é o que faz a diferença nos cuidados”, referiu Adília Pinto.

Na audiência, além de profissionais da área e de cuidadores informais, estavam muitos estudantes a recolher preciosos contributos para a futura formação.

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A sessão de abertura das Jornadas contou com representantes de vários municípios da Área Metropolitana do Porto, do Vale do Ave e do Tâmega e Sousa, assim como da deputada da Comissão Parlamentar da Saúde, a trofense Joana Lima, e de diversas entidades e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho.

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