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Edição 718

Concerto de José Malhoa vai ser transmitido pela TrofaTv

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A TrofaTv vai transmitir o concerto que José Malhoa dará em S. Mamede do Coronado, em cima de um trio elétrico. Espetáculo integra programa de festas em honra do Divino Espírito Santo.

Foi uma forma de contornar os constrangimentos provocados pela pandemia de Covid-19 e resultou da união de esforços de muitas entidades. A festa em honra do Divino Espírito Santo, em S. Mamede do Coronado, vai ser muito diferente do habitual e, por isso mesmo, ficará marcada na história da paróquia.

Logo a começar, a forma de anunciar as celebrações foi adaptada à realidade. A comissão de festas está a distribuir um kit com máscaras cirúrgicas (de uso único) e gel desinfetante, fazendo-o acompanhar do programa da festa, que terá como ponto alto o concerto de José Malhoa, a partir das 16 horas de domingo, 31 de maio. O espetáculo, que conta ainda com a participação de Nelo Ferreira e Alex Navarro, será itinerante, através de um trio elétrico, que percorrerá as principais ruas da paróquia.
A comissão de festas do Divino Espírito Santo apela à população para que evite estacionar os automóveis na via pública durante a tarde, para que o trio elétrico possa circular com facilidade.

Para aqueles que não conseguirem ver o concerto a partir de casa, será dada a oportunidade de acompanhar o espetáculo, na íntegra, a partir da transmissão em direto que a TrofaTv fará na rede social Facebook.

O encerramento da festa será assinalado com o lançamento de fogo de artifício, às 22 horas.

“Infelizmente, as circunstâncias atuais não permitem fazermos a festa que idealizamos, no entanto tentamos, mesmo com todas restrições, não deixar passar o nosso dia da festa em honra do Divino Espírito Santo despercebido.

O nosso apelo é que aproveitem o dia”, escreveu a comissão de festas numa publicação na página de Facebook, onde também releva que, “de qualquer forma, o mais importante é a segurança e saúde de todos”.

Por isso, é reiterado o pedido para que a população siga as recomendações da Direção-Geral da Saúde.

Eucaristia também vai ser transmitida

A TrofaTv vai transmitir a eucaristia solene do Divino Espírito Santo, em S. Mamede do Coronado. A missa inicia às 10h30 de domingo, 31 de maio, e será presidida pelo pároco Rui Alves, podendo ser vista em direto na página de Facebook da TrofaTv, em www.facebook.com/trofatv. Apesar de, naquele dia, já serem permitidas eucaristias comunitárias, a paróquia decidiu não abrir a Igreja à participação da população, para evitar grandes aglomerações, visto tratar-se de uma data especial em S. Mamede do Coronado.

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Poliglota

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Apesar de ser defensor do que é nosso, daquilo que simboliza a nossa Nação e de sentir-me também dono da língua que falo e que escrevo, isso nunca invalidou uma vontade clara de aprender o “Inglês”.

E são duas as razões principais. A primeira, porque na escola não gostava das outras opções, o “Francês” e o “Alemão” e a segunda, por vergonha.

Vergonha de fazer as mesmas “ceninhas” que amigos meus faziam quando em plena pista de uma discoteca tentavam acompanhar as músicas mexendo os lábios simulando um inglês, que pouco sabiam, que não encaixava nas letras, sendo pior do que uma novela venezuelana traduzida para brasileiro. Por diversas vezes, quando gingava o meu corpo de um lado para o outro, de cervejinha na mão e com o radar ligado no modo “fêmea”, e um amigo se atrevia a abrir a boca quando nem o playback de um “yes” conseguia fazer, eu, disfarçadamente, ia dando uns passos para o lado e olhava pare ele como se não o conhecesse de lado nenhum e comentava com a miúda do lado, “Que parolo!”.

Mas antes disto e ainda muito criança, o que eu gostava mesmo era de falar a língua dos animais. Autodidacta, aprendi a miar para os gatos, a ladrar para os cães, a cacarejar para as galinhas, a roncar para os porcos (língua em que me tornei um “expert”), a relinchar para os cavalos,…, faltando-me rugir cara a cara com um leão! Toda esta lógica só foi quebrada uma vez, quando na comunhão de um primo mais velho, fui apanhado a mugir para um passarinho, depois de beber uma cerveja às escondidas debaixo de uma mesa.

Agora adulto, um destes dias quis ir mais além de quem estuda línguas mortas, como o aramaico ou o latim, e mergulhei nos primórdios da língua indo ao jardim zoológico praticar o meu guinchar com um macaco.

No portão de entrada, um cartaz a anunciar o desconto de 80% para quem conseguisse imitar um cavalo. Consciente do meu saber e das minhas capacidades, imitei um híbrido de elefante com rinoceronte a discutir com uma couve. Perante a estupefacção da senhora da bilheteira entrei de graça!

Dirigi-me lesto para a jaula do macaco. Pachorrento, ele dormia.

  • Acorda, pá! – gritei.
    E com o barulho, ele acordou.
     – U,u,u,u,u,uuuuuuuu,u,u,u,u,uuuu,u,u,u,u! – guinchei, num orangotangês erudito.
  • Pareces parvo, ó humano! – responde-me o macaco.
  • Ui, tu falas! – exclamei mais admirado do que se houvesse um consenso político em Portugal.
  • Sim, falo, ó parvalhão!
    Perante o insulto não me deixo ficar e respondo-lhe – Parvalhão és tu, eu tenho vergonha de descender de vós!
  • E nós macacos temos vergonha de ser ascendentes do Humano! Sois uns animais!
    Sem querer mais conversa com o parente, despeço-me num orangotanguês coloquial – U,u ,u uuu, u, u – e viro costas.
  • Pane…! – chamou-me o macaco.
    No regresso a casa, para relaxar da má experiência que foi a conversa com o macaco, tomo o caminho que atravessa o bosque. Aproveitei para praticar as palavras assobiadas das árvores e as palavras das plantas empurradas pelo vento! Cheguei a casa convicto de que percebia todos os seres do mundo e ouço barulho ao fundo, na sala.
  • Zé, já chegaste? Anda cá. – chamou-me a Cristina – Estas são as minhas amigas. – diz-me, apresentando-me, uma a uma.

    Para parecer simpático deixei-me ficar com elas cinco minutos, que me fizeram perceber que continuo a não compreender o dialecto feminino!

    Saí de casa e voltei ao jardim zoológico, para conversar com o macaco.
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Memórias e Histórias da Trofa: As festas de Nossa Senhora das Dores em 1920

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As festas em honra de Nossa Senhora das Dores são uma marca do ADN da cultura trofense e parte da sua identidade cultural. É por isso importante perceber a evolução e o impacto destas festividades ao longo dos tempos e obviamente reforçar que a sua importância se perde na fita do tempo e das memórias.

Recuando no tempo, até 1920, concretamente a 21, 22 e 23 de agosto de 1920, anunciou a imprensa local que esta festividade não tinha apenas eco nas redondezas, mas também em toda a região Norte. O jornalista do Jornal de Santo Thyrso irá ser mais expansivo relativamente aos impactos da festa na região, referindo que a Romaria da Senhora das Dores era das mais importantes do país, permitindo assim um impacto mais global e que certamente despertaria curiosidades na sociedade que iria dizer presente.

No dia 21, o programa das festas teria início com uma descarga de foguetes, com a atuação de duas bandas de música, sendo uma Bombeiros Voluntários de Famalicão e por último da Infantaria 18, unidade militar instalada na cidade do Porto. As duas bandas iriam animar o arraial noturno e a sua atuação ira ser acompanhada do lançamento de foguetes.

No dia seguinte, o programa era bastante parecido ao do dia anterior, havendo apenas alguns atos religiosos, um tipo de eventos que não acontecia no dia anterior, mantendo-se a atuação das bandas de música para concretizar o plano profano. No último dia destas festividades, iria decorrer uma atuação da Banda de Música dos Bombeiros Voluntários de Famalicão que atuou igualmente em dias anteriores do programa como também a realização da feira de sementes que iria permitir momentos de convívio e até mesmo de namoricos, terminando a festa com uma nova descarga de morteiros.

Atendendo a ter-se passado 100 anos da edição festa que surge relatada no presente texto, um importante momento para relembrar ou até mesmo escrever uma página de história local e compreender a evolução das festividades.

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Edição impressa do jornal O Noticias da Trofa de 23 de março de 2023

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