Afonso Azevedo com boa prestação na Volta a Portugal

Afonso Azevedo tem rubricado uma boa prestação na 69ª edição da Volta a Portugal, que está a decorrer desde o passado sábado e que termina no próximo dia 15 de Agosto.

  Apesar das classificações aparentarem o contrário, o ciclista trofense de 23 anos tem chegado à meta com tempos aproximados ao primeiros lugares que até agora foram alcançados por Cândido Barbosa (Guarda-Santo Tirso e Idanha-a-Nova-Gouveia), Francisco Torres (Vila Viçosa-Castelo Branco) e Paride Grillo (Portimão-Beja).

Nesta quarta-feira, a quarta etapa, a mais longa desta edição da Volta a Portugal, com 229,8 km, que liga Guarda a Santo Tirso, terminou com o primeiro lugar a ser conquistado por Cândido Barbosa com 6:02:31, enquanto que Afonso Azevedo terminou a sua prova, no monte de Nª Sª da Assunção com três minutos e dezanove segundos a mais que o primeiro, em 59º lugar. A boa prestação do trofense, assim como a dos restantes colegas fez com que a equipa LA/MSS subisse na classificação de equipas, para o segundo posto.

Nas etapas anteriores, o trofense que veste a camisola da LA/MSS (União Ciclista da Maia), também mostrou a sua grande forma ao terminar com tempos próximos dos vencedores das primeiras três etapas.

Na primeira, que ligava Portimão a a Beja, em que Paride Grillo venceu no sprint, com um tempo de 4 horas, 44 minutos e 24 segundos, Afonso Azevedo classificou-se em 136º lugar a 11 minutos e 22 segundos do primeiro.

No percurso Vila Viçosa-Castelo Branco, segunda etapa, Francisco Torres foi o primeiro a chegar à meta, tendo Azevedo ficado a em 119º lugar a 50 segundos do espanhol. Na terceira etapa, onde a dificuldade começou a acentuar-se o português Cândido Barbosa foi mais forte, terminando a sua prova em 4 horas, 43 minutos e 12 segundos. Já o ciclista da Trofa terminou a 3 minutos e 33 segundos do primeiro classificado, em 91º lugar.

Cândido Barbosa conquista a camisola amarela

Com a vitória da quarta etapa ao sprint, Cândido Barbosa passa a vestir a camisola amarela, símbolo da liderança da prova, que pertencia a Martin Garrido, que a vestiu no prólogo em Portimão, no primeiro dia da prova.

Em declarações à comunicação social, Barbosa afirmou que o objectivo era "vencer a etapa" e valorizou a equipa, que fez "um excelente trabalho".

Cândido Barbosa desvendou ainda: "consegui aguentar o ritmo imposto pelos adversários e acho que no último quilómetro acabei por surpreender. Foi das chegadas mais emocionantes. O público foi fantástico. As barreiras vibravam", concluiu.