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Edição 563

Uma Trump(alhada) americana

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A eleição presidencial americana vai ser realizada no dia 8 de novembro deste ano, uma terça-feira, em que será eleito oficialmente o presidente e o vice-presidente dos Estados Unidos da América. É a 58ª eleição presidencial e o atual presidente, Barack Obama, que concluirá o seu segundo mandato, sendo inelegível para um terceiro mandato, conforme dita a Segunda Emenda da Constituição americana.
Os candidatos apresentam-se ao eleitorado, numa primeira fase, para os partidos políticos fazerem a sua nomeação. São as eleições primárias em 50 estados americanos, que servirão para os delegados dos partidos nomearem um candidato oficial, para concorrer na eleição presidencial.
Pelo Partido Democrático apresentaram-se seis candidatos à partida, tendo desistido quatro candidatos e ficado dois: Hillary Clinton (Secretária de Estado) e Bernie Sanders (Senador por Vermont), que estão a disputar entre si, a candidatura oficial do partido.
Pelo Partido Republicano apresentaram-se vinte e um candidatos à partida, tendo desistido dezasseis candidatos e ficado cinco: Donald Trump (empresário); Ted Cruz (Senador pelo Texas); Marco Rubio (Senador pela Flórida); Ben Carson (Neurocirurgião de Maryland); John Kasich (Governador de Ohio).
A escolha dos candidatos oficiais a Presidente dos EUA será feita na Convenção dos respetivos partidos. A Convenção do Partido Democrático vai realizar-se em Filadélfia, de 25 a 28 de Julho de 2016 e a Convenção do Partido Republicano realizar-se-á em Clevland, no Ohio, de 18 a 21 de julho de 2016.
Um “barómetro” que indica os candidatos com fortes probabilidades de serem nomeados pelos seus partidos é a famosa super terça-feira (foi no passado dia 1 deste mês de março), assim designada por se efetuarem onze eleições nesse mesmo dia. Quer a candidata do Partido Democrático, Hillary Clinton, quer o candidato do Partido Republicano tiveram vitórias significativas, pois ganharam em sete dos onze Estados.
Tudo indica, embora ainda não esteja nada garantido, que os americanos vão ter de escolher entre Hillary Clinton (uma política «fria», sem sentimentos e muito «colada» ao sistema de Washington e Wall Street) e Donald Trump (magnata do imobiliário; autoproclamado messias dos furiosos e descontentes, que não é mais que uma Trump(alhada) americana, que coloca em causa a raiz ideológica do Partido Republicano; deita pela boca fora coisas chocantes e diz uma coisa agora e o seu contrário pouco tempo depois, com uma facilidade tremenda que assusta qualquer um que esteja atento a este “fenómeno”, made in USA).
Por mim, se eu pudesse votar, não votaria nem em Hillary Clinton, nem em Donald Trump. Gostaria que nenhum deles chegasse a candidato oficial dos seus partidos!

moreira.da.silva@sapo.pt
www.moreiradasilva.pt

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