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Ano 2008

Perigos on-line

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A Internet faz cada vez mais parte do nosso dia a dia e do mundo globalizado de hoje.

 Não só é uma ferramenta valiosa no trabalho, mas também nos momentos de lazer está cada vez mais presente.

Nela podemos pesquisar, conhecer, aprender, partilhar informação, enviar e receber mensagens, fotografias, conteúdos, jogar, conviver, "conversar" escrevendo, entre muitas outras coisas.

É de facto, uma janela aberta para o mundo, mas atenção, pela "janela "entram também inúmeros perigos, não só para os adultos, mas principalmente para as crianças e adolescente.

Certamente já todos fomos alertados para os perigos inerentes ao uso da Internet, mas eu própria confesso que após uma pesquisa (na net, claro) sobre o tema fiquei ainda mais preocupada com o perigo que existe sempre que uma criança acede livremente e sem controlo à Internet.

Preocupação esta partilhada por muitos pais e educadores que nem sempre sabem como agir perante a crescente utilização da Internet por parte dos filhos.

Num estudo europeu datado de 2004, 66% dos pais portugueses afirmavam necessitar de mais informação de como lidar com a situação, o que reflecte que estamos perante uma sociedade ainda em busca de informação para saberem como proteger os seus filhos.

Os mais pessimistas, consideram a Internet um paraíso para os criminosos e para indivíduos com más intenções, eu não iria tão longe, mas certo é que com grande facilidade a criança e adolescente, com espírito curioso, acede a sites que fazem apologia a drogas, pornografia, ódio, violência, xenofobia, racismo, seitas.

A ingenuidade de uma criança e adolescente levam-nos muitas vezes a fornecer dados pessoais importantes que podem, e muitas vezes são, usados por pessoas mal intencionadas, e que representam uma verdadeira ameaça, nomeadamente nas salas de chat e jogos virtuais.

A criança e adolescente é também um alvo fácil para as agressivas campanhas de marketing, que aliciam à compra de todo o tipo de produtos e serviços e que abundam na Internet.

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O acompanhamento dos adultos é crucial e temos de estar cada vez mais atentos ao que as crianças lêem, vêem e ouvem e perceber com quem partilham informação.

Porque os problemas surgem, é imperativo prevenirmo-nos e para tal existem 12 conselhos fundamentais que temos que conhecer e divulgar:

1º – Temos inevitavelmente que começar por conhecer minimamente o funcionamento do computador e perceber os meandros da Internet.

2º – Temos de estar sempre atentos, quando as crianças estão na Internet e mostrar-lhes que também dominamos o assunto e perceber o que o alicia nas pesquisas e a linguagem que usam.

3º – Manter o computador, sempre que possível, numa área comum da casa, onde a cada instante nos possamos aperceber o que a criança esta a fazer. Nunca no quarto, onde a criança se pode isolar, sem qualquer controlo.

4º – Organize os sites que a criança costuma visitar na pasta "Favoritos", para evitar que a criança acede com muita frequência ao motor de busca e periodicamente verifique os conteúdos que foram vistos.

5º – Partilhe a caixa de correio com a criança, para poder aceder às mensagens que a criança recebe e envia e qual o conteúdo.

6º – Explique à criança os perigos que podem surgir na Internet e quais os cuidados a ter e como agir.

7º – Existem programas informáticos que permitem bloquear determinados conteúdos, mas nunca dispensar a vigilância.

8º – Proíba a entrada da criança em chats e salas de conversação. Existem indivíduos com segundas intenções que podem tornar-se "amigos" das crianças.

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9º – Alerte para o facto que em caso algum a criança deve fornecer dados pessoais (nome, morada, telefone, fotografia), hábitos, percursos e escola e actividades que frequenta e jamais marcar encontros com desconhecidos.

10º – Ensine a criança que nunca deve responder a mensagens de estranhos, mesmo que pareçam inocentes.

11º – Instale um programa anti vírus.

12º – Defina horários e delimite a duração para as visitas à Internet. Demasiado tempo passado on-line, pode diminuir a sociabilidade da criança e o aproveitamento escolar e causar dependência.

Não se esqueça que apesar das vantagens incontestáveis da Internet, o convívio dever ser físico e não virtual, para um desenvolvimento normal e harmonioso da criança e adolescente.

Conselhos importantes aliados a palavras-chave como Educação, Vigilância, Orientação, Dialogo, Regras, Disponibilidade, Alerta, Moderação, Informação e Bom Senso, podem contribuir para proteger as nossas crianças dos perigos on-line. 

Teresa Fernandes

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