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Edição 473

Paulo Melro tenciona recandidatar-se à direção do Trofense (c/ vídeo)

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Paulo Melro está a preparar terreno para apresentar uma lista à direção do Clube Desportivo Trofense.

A assembleia eleitoral está marcada para 30 de maio e o atual presidente do emblema da Trofa mostrou disponibilidade para dar continuidade ao projeto que iniciou a 28 de setembro de 2012. “Sinto que ainda tenho muito para dar ao clube”, reconheceu o dirigente que, nos dias que faltam para o fim do prazo para a apresentação das listas (22 de maio), está em conversações com os órgãos sociais para saber se “ainda estão motivados” para continuar a trabalhar.

A candidatura também “vai depender” da garantia, ou não, de “alguns apoios”, nomeadamente de patrocinadores e Rui Silva, ex-presidente do clube, a quem elogia a colaboração. “Não posso omitir que (Rui Silva) tem sido um suporte ao longo destes dois anos. Certamente, vai continuar a colaborar connosco se avançarmos com uma candidatura”, espera. Paulo Melro também agradeceu a Américo Silva, que “tem permitido a concretização de alguns objetivos”. “O projeto é condizente com a forma como ele pensa e sente o clube. Também será importante juntar o apoio da Câmara e eu sei que o presidente (Sérgio Humberto) é uma pessoa que está ao lado da instituição”, frisou.

Em jeito de balanço da temporada desportiva que terminou, o dirigente reclamou “a atenção para os números” e para o facto de a equipa ter amealhado “mais sete pontos do que a época passada”. “Ficamos com quatro equipas atrás de nós. Mesmo que estivéssemos a falar de um campeonato típico, com a descida de três equipas (este ano só desceu uma), garantiríamos a manutenção”, sublinhou. Foi uma “época muito positiva”, considera, e relacionou o sucesso “com a entrada do mister Porfírio Amorim”. Quando Luís Diogo foi dispensado do clube, o grupo “estava partido” e a chegada da nova equipa técnica trouxe “competência”, “rigor”, “união” e “qualidade”. “Com estes trunfos, combinados com alguns reforços em janeiro, conseguimos combater o início menos bom que tivemos”, descreveu. Além de uma palavra de agradecimento aos restantes técnicos, Paulo Melro também elogiou a postura os capitães, Tiago, Hélder Sousa e Luís Alberto, que “foram uma peça muito importante na gestão de balneário”.

“Desde que há futebol profissional que as receitas não são superiores aos custos”

Do ponto de vista financeiro, Paulo Melro congratulou-se com a aprovação do plano de recuperação. “Foi preciso mostrar aos credores que valia a pena acreditar no futuro e que a liquidação era o melhor caminho. Tivemos a felicidade daquelas pessoas (Rui Silva e família) que tinham poder de decisão para nos ajudar estarem do nosso lado, tendo abdicado de muito dinheiro para fazer passar este plano. Era injusto da minha parte se estivesse a trazer os louros só para o trabalho da direção”, salientou.

Com este triunfo administrativo, o dirigente considera que “é possível olhar para o futuro com outros olhos”. Recorde-se que, com a aprovação do plano de recuperação, o Trofense viu o passivo reduzir para os 2,7 milhões de euros, pagáveis a 13 anos e com tolerância de outros quatro anos.

Paulo Melro quis apagar a ideia de adeptos que consideram que “o passivo foi uma dívida criada por Rui Silva”, argumentando que “ o valor atribuível aos mandatos de responsabilidade de Rui Silva é de cerca de 50 por cento destes créditos”, enquanto a outra metade “diz respeito a mandatos anteriores a 2006 ou posteriores a 2011”. O cerne do problema, acrescentou, esteve “na dificuldade crónica de que, em cada orçamento, as receitas cubram os seus custos”. Este cenário, porém, continua presente. “Temos responsabilidades atribuídas à direção de que faço parte, relativas a 2012/2013 que ainda não estão cumpridas, mas temos uma receita que esperamos que chegue em breve, proveniente do PAEL (Programa de Apoio à Economia Local) da Câmara, que vai permitir arrumar isso. Desde que temos futebol profissional que não conseguimos que as receitas sejam superiores aos custos”, asseverou.

É premente, então, “alterar alguma coisa na gestão” e aprender “a fazer mais com menos”, ou seja, “tentar encurtar ainda mais os custos” e “ter capacidade de gerar receitas com alguma regularidade para fazer cumprir os custos mínimos de uma equipa de futebol”. E, nesse aspeto, Paulo Melro está “descansado”, porque “o mister Porfírio Amorim, certamente, conseguirá construir um plantel mais forte, com muito mais potencialidade de negócio”.

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