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Edição 577

Nau dos Descobrimentos e sanitas ambulantes na Corrida Louca de Alvarelhos

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Banheira, lavatório e sanita. Não faltou nada na casa de banho ambulante que Miguel Pinho pôs a “rolar” na Rua Santa Isabel, na Corrida Louca de Alvarelhos, promovida pela Associação de Pais da Escola Básica de Giesta 1. O artefacto com rodas foi, segundo o mentor, inspirado “nas sanitas ambulantes que agora ocupam o campo de futebol de Alvarelhos” e fez furor ao longo dos metros percorridos, mas não conseguiu ser o vencedor da prova. A vitória, essa, foi para Nuno Marques, que construiu um carrinho em homenagem à seleção nacional de futebol, que está a disputar o Campeonato Europeu. “Quis fazer um carro para dar força a Portugal. Venci e agora vamos ver se ganhamos o Euro também”, contou o participante que contou com o alto patrocínio da mãe, proprietária do Minimercado Marta, em Alvarelhos.
Já Fábio Silva pilotou o “Fórmula 1”, construído por um grupo de amigos – os “Nós Nascente” -, para a vitória, mas que na primeira corrida encostou logo à “box”.
Outro dos “bólides”, que afinal de contas era uma bicicleta, foi construído tendo o Dia dos Descobrimentos, 10 de junho, como inspiração. A nau que só tinha um mastro deu que falar no público pela desenvoltura no percurso, mas o criador, Mário Ribeiro, estava zangado com S. Pedro. “Como é feita de papel, a nau está a ficar estragada por causa do vento”, contou ao NT.
Mais depressa ou mais devagar, a verdade é que a iniciativa agradou a participantes e público, que defendem que “iniciativas destas fazem falta a Alvarelhos”. “É preciso incentivar os jovens a ficarem cá e não sair para a cidade. E não é só trabalhar, também precisamos de festas”, frisou Miguel Pinho.
Manuel Carvalhosa, vice-presidente da Associação de Pais de Giesta 1, explicou que esta iniciativa nasceu da necessidade de angariar fundos. “Somos uma associação que vive dificuldades, porque temos muitas crianças carenciadas e este dinheiro é todo para elas”, afirmou.
O balanço “é muito positivo”, também graças “a todos quantos ajudaram a erguer a atividade”. “Quero agradecer ao meu amigo Nuno Félix e ao senhor presidente da Junta (Adelino Maia), que nos deram tudo o que precisávamos. Só lamento o facto de a Câmara Municipal em cima da hora dizer que não nos podiam facultar as barreiras, umas cadeiras e guarda-sóis”, asseverou Manuel Carvalhosa, que garantiu que a Associação de Pais “vai continuar a trabalhar em prol das crianças”.

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