quant
Fique ligado

Edição 637

Mulher impedida de se inscrever no Aquaplace

Avatar

Publicado

em

Uma munícipe da Trofa foi impedida de se inscrever no Aquaplace pelo responsável da Academia Municipal. A mulher apresentou queixa na GNR.

E se fosse inscrever-se para frequentar as aulas na Academia Municipal Aquaplace e lhe dissessem que está impedida de se inscrever? Foi o que aconteceu a Marisa Costa, residente na cidade da Trofa, na manhã do dia 1 de setembro, quando se dirigiu à Academia Municipal da Trofa – Aquaplace com o intuito de “renovar a matrícula do filho”, que frequenta o equipamento público há dois anos, tendo também o desejo de se “inscrever enquanto utente”. Mas, para sua surpresa, foi-lhe negada a inscrição. A rececionista, funcionária da Câmara Municipal da Trofa, afirmou que lhe é permitido “entrar no Aquaplace apenas para acompanhar o filho à aula de natação”. “Disse que eram ordens do doutor Artur Costa”, que é o chefe da Divisão responsável pela gestão do equipamento municipal, explicou Marisa em entrevista ao jornal O Notícias da Trofa.
Perplexa com a situação, Marisa escreveu “no livro de reclamações, ligou ao advogado” e decidiu “chamar a GNR” para registar a ocorrência. “A GNR em pouco tempo deslocou-se ao Aquaplace, foi identificar a rececionista, perguntar o motivo de me barrar a inscrição, e ela alegou o Direito de Admissão, e informaram-me também que iam falar com Artur Costa, para terem confirmação se efetivamente ele tinha dado a ordem para não me inscreverem e saber qual a razão para tal”, descreveu.
A verdade é que depois da intervenção da GNR, o telefone de Marisa Costa voltou a tocar. Desta vez, era da Academia Aquaplace para a informarem de que “já estava autorizada a inscrever-se no Aquaplace e a utilizar as instalações como uma utente normal”. Segundo adiantou Marisa Costa, a rececionista havia, depois da presença da GNR, “recebido um telefonema de Artur Costa para lhe comunicar” que deveria dar permissão de frequentar o espaço.
Sobre os argumentos utilizados pelo chefe da Divisão de Desporto da Câmara Municipal da Trofa Marisa nada sabe, uma vez que a GNR “não a podia informar sobre quais eram os motivos que o doutor Artur Costa alegou”.
No entanto, Marisa Costa não tem dúvidas de que esta “postura abusiva” poderá ter origem no facto da lesada “ter intentado um processo-crime contra o doutor Artur Costa, que está a decorrer em Tribunal e que ainda aguarda uma decisão por parte do Ministério Público”, adiantou Marisa Costa, referindo-se a um processo que “deu entrada em outubro de 2016, enquanto funcionária” do Aquaplace. Marisa foi professora na academia durante “praticamente nove anos”, tendo terminado essas funções a “31 de julho de 2017”.
“Creio que esta atitude foi mesmo para me tentar humilhar publicamente e denegrir a minha imagem perante os utentes. E eram muitos, que ali se encontravam”, apontou. A ex-professora do Aquaplace afirmou ainda que alguns utentes ficaram perplexos com o que se estava a passar e demonstraram de imediato o apoio a Marisa Costa, disponibilizando-se para lhe prestar apoio, mesmo “em termos legais”, caso decida avançar com queixa-crime.
Marisa Costa escreveu “no livro de reclamações, a GNR deslocou-se ao local e fez o termo de identificação da rececionista” e foi ainda apresentada “queixa na GNR”. O caso segue agora para as instâncias competentes.
O NT tentou obter esclarecimentos junto da Câmara Municipal da Trofa, mas, mais uma vez, não obteve resposta em tempo útil.

Continuar a ler...
Publicidade

Edição Papel

Vê-nos no Tik Tok

Comer sem sair de casa?

Facebook

Farmácia de serviço

arquivo

Pode ler também...