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Edição 575

Mostra Social Activ’Idades quis mostrar quotidiano das instituições (C/ Vídeo)

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A Santa Casa da Misericórdia da Trofa promoveu, de 27 a 29 de maio, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, a Mostra Social Activ’Idades com o objetivo de “trazer para o espaço público a vida interna das misericórdias”.

Com cerca de 30 instituições e misericórdias presentes na atividade, viu-se nesta mostra “ação, movimento e alegria”, características “comuns às misericórdias e IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social)”. “A população em geral quando fala destas instituições parece ter medo”, afirmou Joaquim Araújo, da Santa Casa da Misericórdia da Trofa. Para Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas, estas mostras servem para “tentar desenvolver a marca Misericórdia como mar de solidariedade mas também como marca de instituições de economia social que são”. “Mostramos aquilo que fazemos, seja a encontrar recursos para as respostas sociais, cada vez mais crescentes, mas também para mostrar aquilo que se faz ao nível do desenvolvimento com idosos, crianças e deficientes como cidadãos, e que lhes reforça a dignidade e a cidadania”, acrescentou Manuel Lemos. O Bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos, foi uma das presenças na abertura da Mostra Social. Para o Bispo do Porto estas iniciativas permitem “unir as Santas Casas da Misericórdia, o convívio entre elas,  a partilha do bem que realizam, das iniciativas que têm, das valências que possuem e também dos desafios e dificuldades que encontram”. Além disso, é uma boa oportunidade para as instituições e misericórdias presentes “sensibilizarem a população”, acrescentou.
A tarde começou com uma largada de balões com mensagens solidárias, seguindo-se uma visita a todas as instituições e misericórdias presentes. No final da tarde, D. António Francisco dos Santos foi o protagonista de uma conferência alusiva ao “ano santo da Misericórdia, que foi proposto e convocado pelo Papa Francisco” e de onde resultou a ideia de que este ano “é uma bênção para a humanidade, não apenas para os cristãos”. “Esta intuição pastoral profética do Papa Francisco serviu para nos ajudar a compreender que sem misericórdia, concórdia, convívios, entendimento, capacidade de perdão e sem a construção da paz o mundo não tem sentido nem terá futuro”, acrescentou o Bispo do Porto. Para finalizar o dia de abertura fizeram ainda ouvir-se as vozes dos Grupos Corais da Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso e Vila Verde. No sábado, 28 de maio, decorreram, entre outras atividades, rastreios de saúde e a Cerimónia de Entrega de Prémios do Concurso “Solidariedade”. No dia 29 de maio, o programa da Mostra Social Activ’Idade incluiu o Encontro Lusófono de Literatura Infantojuvenil 2016.

Participantes valorizam estas mostras

Entre as IPSS presentes encontrava-se a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) da Trofa. A coordenadora da instituição trofense, Maria Conceição Leitão, considera que esta atividade promovida pela Santa Casa da Misericórdia da Trofa “além de ter sido um ponto de encontro, foi de uma utilidade muito grande”. Estes encontros são “uma boa ocasião para se abrirem novos horizontes e contactos e estendermos, de certa maneira, a outros lugares aquilo que fazemos. Há uma troca de saberes que é muito importante”, acrescentou. Entre as misericórdias encontrava-se a Santa Casa da Misericórdia de Valongo, cujo provedor, Albino Poças, considera “que eventos deste tipo não são para vender as bugigangas que os idosos confecionam, mas para dar a oportunidade a todos de conviver e partilhar um pouco do que são os problemas do dia a dia”.

Conhecidos vencedores do Concurso “Solidariedade”

Destinado aos alunos do 5.º ano dos Agrupamentos de Escolas do concelho da Trofa, o objetivo do concurso, integrado na Mostra Social Activ’Idades, era a apresentação de trabalhos de expressões plásticas como o desenho, pintura ou banda desenhada alusivos ao tema ‘solidariedade’. O júri, composto por um representante de cada um dos agrupamentos, pela pintora Lúcia Carneiro, professora Emília Cardoso e o arquiteto José Carlos Oliveira, premiou, na categoria de banda desenhada, com o primeiro lugar “os artistas” da turma A1, da Escola Básica do Castro. A mesma escola conseguiu também o segundo lugar, com a banda desenhada  das “bombocas”, da turma B1. O terceiro lugar foi atribuído à  turma do 5.º C da Escola Básica do Coronado, cujo o nome era “Alegria do dever cumprido”. Quanto ao desenho, a Escola Básica do Castro conseguiu o primeiro e segundo lugares com as turmas C1 e B1, nomeadamente os “campeões” e os “brincalhões”.O terceiro lugar de desenho foi para a Escola Básica do Coronado, para a turma 5.º D, denominados “sonhadores”. Em pintura, conhece-se apenas o segundo lugar, que foi atribuído à Escola Básica do Coronado, à turma do 5.ºA, os “felicity for now”.  Foram ainda atribuídas menções honrosas à turma do 5.ºB da Escola Básica do Coronado e à Escola Básica 2/3 Napoleão Sousa Marques.
Segundo fonte da Santa Casa da Misericórdia, a quantidade e qualidade dos trabalhos apresentados mostra que os jovens têm hoje “uma noção bem clara dos objetivos e da proficuidade das Obras de Misericórdia”.

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