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Edição 765

Manuel Horta apresenta “Terra” na Casa da Cultura

O artista plástico Manuel Horta vai expor, na Casa da Cultura da Trofa, um conjunto de trabalhos relacionados com a evolução tecnológica e científica e a condição humana, que sugerem uma reflexão sobre o nosso lugar no cosmos.

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O artista plástico Manuel Horta vai expor, na Casa da Cultura da Trofa, um conjunto de trabalhos relacionados com a evolução tecnológica e científica e a condição humana, que sugerem uma reflexão sobre o nosso lugar no cosmos. “Terra” é inaugurada a 14 de maio e até 24 de junho estará patente naquele equipamento cultural situado no Souto da Lagoa, em Santiago de Bougado.
Segundo a sinopse da intervenção artística, Manuel Horta centrou-se na pesquisa de imagens e textos de produção artística e científica, a partir de mapas, globos, fotografias realizadas por dispositivos na órbita terrestre e textos de ficção científica. A partir de diferentes materiais e técnicas, o artista “sugere que o observador em movimento procure relacionar e criar leituras próprias dos objetos que interagem visualmente e intervêm no tempo e no espaço”.
Nascido em Almada, em 1970, Manuel Horta licenciou-se em Artes Plásticas e concluiu mestrado em Escultura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Desde 1993 assina projetos artísticos e participa em exposições coletivas.

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Edição 765

Memórias e Histórias da Trofa: A sina trofense: a dificuldade de concretizar investimentos públicos

No Diário do Governo, era já notícia, em 1879, de que o processo de construção desta ferrovia era complexo e sofria duros revezes, sendo inaugurado apenas o primeiro troço em 1883, que ligava Trofa a Vizela.

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Os anos e gerações vão passando e costuma-se dizer que a identidade vai sendo construída com o passar dos anos. O referido processo de construção de identidades não é simples, nem instantâneo, mas o continuar de práticas transversais a gerações.
A região do Vale do Ave era cada vez mais industrializada, ninguém o podia negar e necessitava urgentemente de ver criada as acessibilidades para se abrir ao progresso. Numa fase em que o transporte rodoviário era uma miragem, restava obviamente apostar na rede ferroviária.
A Linha de Guimarães era um investimento prioritário, mas nem isso impediu que ficasse afastado dos tradicionais problemas de concretização que tanto nos caracteriza.
No Diário do Governo, era já notícia, em 1879, de que o processo de construção desta ferrovia era complexo e sofria duros revezes, sendo inaugurado apenas o primeiro troço em 1883, que ligava Trofa a Vizela.
Assistimos a, pelo menos, quatros anos de atrasos e constrangimentos, sendo que a construção da linha já tinha sido decretada em 1872, ou seja, 11 anos antes da inauguração do seu primeiro troço.
A empresa “Minho District Ralway Company Limitada” tinha recebido a concessão nesse ano de 1872, tendo sido previamente entregue por Simão Gattai, que tinha repassado essa concessão. A referida companhia apenas tinha construído seis quilómetros do caminho de ferro entre Bougado e Santo Tirso, pedindo ao tribunal comercial da cidade do Porto que fosse prolongado o prazo a seu pedido, até porque tinha terminado em 26 de março de 1879 a licença de construção. Na verdade, a companhia iria abrir falência e a situação tornar-se-ia ainda mais complexa, com a enorme carga burocrática a ser colocada em prática.
Seria apresentado um requerimento pelo Visconde da Ermida para que fosse constituída uma nova companhia para adquirir o caminho de ferro que tinha sido construído como aquele que faltava construir. António Ferreira da Silva tem aqui um rasgo de génio, percebendo que poderia continuar com um investimento que já tinha sido previamente construído e que era fundamental para o desenvolvimento do Vale do Ave e que teria uma grande aceitação, não só pela população, como também pelo tecido industrial.
O Vale do Ave era uma região que precisava, obviamente, destas infraestruturas, uma vez que era, cada vez mais, uma região apetecível pelos capitalistas para desenvolverem e fazerem surgir novos negócios.
Iria receber em 6 de maio de 1879 a autorização para ficar com a construção e exploração daquele caminho de ferro, que iria ligar Santo Tirso e Vizela para Guimarães.
A linha teria de ser em via larga, algo que não se iria concretizar, obrigatoriamente seria construído um telégrafo elétrico com vários correspondentes nas estações ao lado daquela linha, sendo de linha única, algo que se confirmaria no futuro. Um apontamento fundamental para a preocupação com o transporte de mercadorias, porque o concessionário deveria estabelecer para o serviço das localidades atravessadas pela linha férrea portos secos, destinados ao estacionamento de cargas e descargas das mercadorias.
Um projeto que em 1872 já tinha sido concessionado por uma pessoa a uma companhia que esteve a gerir esse mesmo processo durante sete anos e que apenas tinha construído uns míseros quilómetros a ligar a Trofa a Santo Tirso.
No ano de 1879, iria ser decretada a falência da companhia e entregue a concessão a outra figura com a expectativa de que ele continuasse a obra, sendo que o projeto acabaria por ser terminado de forma diferente do pretendido.
Assistimos a vários revezes que apenas iriam quatro anos depois, em 1883, culminar com a inauguração do caminho de ferro até Vizela, sendo que apenas iria chegar a Guimarães meses depois, já em 1884.
A construção seria concluída e respetivamente inaugurada 12 anos depois do que tinha sido projetada por lei, não deixando ser mais um exemplo da triste sina da Trofa que esperou mais de uma década pela conclusão de uma obra prioritária para o seu desenvolvimento.

foto: DR (arquivo)

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Edição 765

Trofa recolheu 430 animais em 2021

De acordo com dados do relatório anual de atividades dos centros de recolha oficial, o município da Trofa recolheu, em 2021, 430 animais.

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De acordo com dados do relatório anual de atividades dos centros de recolha oficial, o município da Trofa recolheu, em 2021, 430 animais. O documento confirma o aumento de recolhas, quando comparado com o ano anterior (271), numa tendência que se verificou um pouco por todo o território nacional.
O relatório dá ainda dados sobre os animais adotados: foram 215, mais 80 que em 2020. O município registou ainda a esterilização de 396 animais.
Santo Tirso foi o concelho que mais recolhas fez o ano passado. De acordo com o relatório, foram 1505 animais resgatados, enquanto Vila Nova de Famalicão recolheu 1024.

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Edição impressa do jornal O Noticias da Trofa de 09 de março de 2023

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