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Edição 579

Luta dos guidoenses chega a Lisboa

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No dia em que foram discutidos os diplomas do PCP e do BE que propõem a reposição das freguesias extintas por PSD e CDS-PP, a Comissão de Luta contra a extinção da freguesia de Guidões esteve reunida com os grupos parlamentares, para perceber “qual a sua posição” e qual poderá ser o seu sentido de voto. No final das reuniões, Nuno Moreira, membro da Comissão de Luta, afirmou que os grupos parlamentares, “à exceção do CDS-PP”, demonstraram que “estavam com eles” e que “iriam fazer os possíveis para que se voltasse atrás” na agregação de freguesias. O membro contou que estiveram reunidos com “o grupo parlamentar dos Verdes, PCP, PS, CDS e Bloco de Esquerda”, mas que “ainda não tem agendada reunião com o PSD”. “A intervenção chegou a eles da mesma forma que aos outros, que tiveram a amabilidade de nos receber. O PSD nem disse nada”, completou.
A Comissão de Luta assistiu à reunião plenária da Assembleia da República, onde foram discutidos os diplomas que propõe a reposição das freguesias extintas. Os pontos baixaram à comissão, sem votação em plenário, para serem discutidos na especialidade. Segundo Nuno Moreira, “PS e PCP vão reunir para fazer um documento em conjunto para apresentar”. Quanto à sua aprovação ou não, o membro assegura que “vai depender muito do entendimento entre eles”. “A porta não está aberta, mas também não está fechada. Não há nada que nos permita ter mais esperança do que a que temos, nem de a diminuir. Temos que aguardar”, terminou.
Em declarações aos jornalistas, Renato Sampaio, coordenador da bancada do PS na Comissão de Descentralização e Poder Local, afirmou que são “absolutamente contra a reforma que foi feita”, mas que “também não podem fazer regredir tudo em simultâneo”. O coordenador assegura que “nada ficará como está, mas tem de ser feito com cabeça tronco e membros, de forma que não se discuta em todas as legislaturas o mapa das freguesias”. Recorde-se que em maio, o Governo anunciou a criação de um grupo de trabalho com a Associação Nacional de Freguesias e a Associação Nacional de Municípios, para avaliar a reorganização administrativa das freguesias, num prazo de 180 dias.

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