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Ano 2010

José Ferreira fez balanço do primeiro ano de mandato

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José Ferreira tomou posse há cerca de um ano como presidente da Junta de Mamede do Coronado. O NT foi descobrir o que tem sido feito na freguesia.

O primeiro ano de mandato do executivo da freguesia de S. Mamede do Coronado, liderado por José Ferreira, serviu sobretudo para “adaptação” e para “fazer uma análise das reais necessidades da freguesia”. O objectivo é “estabelecer prioridades para depois se passar à resolução dos problemas”. E uma das grandes necessidades da freguesia é a rede viária. “É impossível transitar em S. Mamede do Coronado”, frisou José Ferreira. A Rua Vale do Coronado (a principal artéria da freguesia) está “um caos, sobretudo depois da intervenção da Trofáguas e da Indaqua”. A população sente que “é um problema que tem de ser resolvido”, mas “não é fácil”, asseverou o autarca, já que esta é uma “intervenção profunda e não há dinheiro para a concretizar”.

Para além do estado das estradas, outra das necessidades prementes é a construção de uma casa mortuária. Actualmente, a freguesia dispõe apenas da Capela do Divino Espírito Santo, que serve apenas a comunidade católica. A Junta está a tentar adaptar uma infra-estrutura existente na parte nova do cemitério para criar uma casa mortuária, ainda que de forma provisória. “Provavelmente ainda antes do final do ano ficará concluída”, afiançou José Ferreira. O autarca “não põe de parte” a edificação de uma obra de raiz, situada no espaço “entre a Igreja e o cemitério”, que “precisa de ser requalificado”.

Apesar das “solicitações serem muitas”, a Junta de Freguesia fez “o trabalho possível”. A obra de maior relevo foi a conclusão do alargamento do cemitério. “Resolvemos os problemas relacionados com a falta de espaço. O projecto foi iniciado com o executivo anterior e ainda não está concluído, no entanto já se deu um passo importante para aumentar a lotação do espaço e muitas pessoas já compraram terreno e resolveram situações que se arrastavam há anos”, explicou o edil. Actualmente, prossegue a requalificação da parte mais antiga do cemitério, com o intuito de “acabar de uma vez por todas com as sepulturas de terra rasa, já que todas serão obrigadas a ter fundações”. O presidente quer ainda repavimentar e iluminar toda essa zona do cemitério.

Outra obra importante é a requalificação do Largo de Vilar de Lila, que “está a meio, faltando apenas a instalação eléctrica, iluminação e ajardinamento”. Ainda não existe uma data para a conclusão da obra, porque “está dependente da Câmara Municipal”.

Ainda que não seja possível à Junta de Freguesia resolver todas as situações, José Ferreira assegura que o executivo tenta “sempre dar o devido seguimento, encaminhando as pessoas para os organismos responsáveis”. “Infelizmente as Juntas de Freguesia têm muito pouca autonomia, mas estou sempre aqui para tentar resolver os problemas das pessoas e gosto muito de lidar com elas e de fazer tudo para ajudar”, garantiu.

Um dos “problemas” da freguesia é estar situada na periferia do concelho. “S. Mamede estava longe da sede de concelho em Santo Tirso e esta situação não foi resolvida com a criação do concelho da Trofa”, atestou o autarca. “Quando estamos longe há sempre a tendência para sermos esquecidos e depende muito da nossa capacidade de reivindicação e de nos fazermos ouvir”, acrescentou. A inexistência de “uma rede de transportes públicos capaz de aproximar a população dos principais serviços” também contribui para aumentar a distância.

 

Mamedenses “não se acomodam facilmente”

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À pergunta “como caracterizaria os mamedenses”, José Ferreira começa por responder com um sorriso, enquanto garante que “as gentes de S. Mamede estão conscientes das reais necessidades da freguesia”. “Não são pessoas que se acomodam facilmente, exemplo disso foi que não estavam satisfeitas com o anterior executivo e entenderam que eram necessárias novas políticas, novas ideias e as expectativas são muito elevadas”, afirmou.

 

Arte Sacra deve ser reavivada

“Queremos criar uma rota da arte sacra, transformando S. Mamede na capital de arte, que deve ser reavivada”, atesta José Ferreira. O autarca sublinhou, no entanto, que “não basta ter só o título, é necessário o envolvimento dos santeiros, bem como identificação dos locais com estas obras de arte”. O objectivo é “perpetuar no futuro o que foi a arte sacra”. Para isso, “era importante criar uma escola de arte sacra, que desse continuidade à actividade, bem como um museu”.

A criação deste espaço museológico leva José Ferreira a falar de outra obra que gostava de concretizar: a sede da Junta de Freguesia. “É preciso um edifício que se adapte às necessidades da freguesia, uma vez que a actual sede é temporária”, referiu. A obra incluiria o museu e um auditório, onde pudessem ser realizadas várias actividades. “A falta de um espaço semelhante é um dos motivos para o associativismo não ser mais dinâmico, pois não tem um espaço onde promover as suas actividades”, afiançou.

Há um ano como presidente de Junta, José Ferreira não escondeu a vontade que tem de mudar a freguesia, contribuindo para “uma maior qualidade de vida dos mamedenses”.

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