

Edição 446
GNR desenvolve ação de sensibilização junto dos seniores (C/video)
Operação Idosos em Segurança ajuda a evitar burlas
Destacamento Territorial da GNR de Santo Tirso levou a cabo uma ação de sensibilização junto dos seniores, na Trofa, para os alertar para possíveis burlas.
Através da Banda Marcial da Guarda Nacional Republicana do Porto, o “Mestre da Culinária” soou no salão polivalente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, em S. Martinho de Bougado, para alertar para os discursos cozinhados pelos mestres da burla. O destacamento de Santo Tirso da Guarda Nacional Republicana ocupou de forma diferente a tarde de cerca de uma centena de seniores, na Trofa, no âmbito da operação “Idosos em Segurança”.
Segundo o tenente Filipe Castro, adjunto do comandante do Destacamento Territorial de Santo Tirso da GNR, “foram dados conselhos no âmbito das burlas”, de como é que os seniores “podem fazer para alertar as autoridades mais próximas e como podem sinalizar algumas situações para as quais possam estar a ser expostos”. “Também foram alertados para o facto de o isolamento potenciar, com mais facilidade, a exposição para estas problemáticas”, acrescentou.
Junto dos seniores, os militares identificaram as abordagens dos burlões e as formas de os desmascarar. “É necessário terem cuidado com pessoas estranhas que possam deslocar-se às suas residências, não lhes abrir a porta e estarem precavidos para situações que possam envolver reformas ou libertação de quantias monetárias, como fazerem-se associados de diversas instituições junto de pessoas que não estão devidamente identificadas”, frisou.
Através da secção de Programas Especiais, a GNR vai “continuar a desenvolver outras iniciativas, sempre com o mesmo público-alvo e objetivos”.
A autarquia associou-se à iniciativa, levando os seniores do Centro Comunitário Municipal. Lina Ramos, vereadora do pelouro da Ação Social, afirmou que esta ação “é uma mais-valia”, pelo facto de sensibilizar “os idosos que estão sozinhos, ou por não terem filhos ou por os terem a trabalhar durante o dia”. A autarca adiantou que este tipo de atividades “vai continuar” dentro “do que for possível, logo que não traga custos para a autarquia, porque neste momento não é possível ter estes gastos”.
E depois dos conselhos, os seniores foram brindados com um concerto da Banda Marcial da GNR Porto, que apresentou um repertório variado e com músicas bem conhecidas.
Edição 446
Feira de Tradições com concentração de veículos antigos

“ Participar numa tarde cheia de surpresas, com artigos artesanais, animação e convívio” é o desafio lançado pela Associação Cultural e Paroquial de S. Martinho de Bougado, que está a preparar mais uma edição da Feira de Tradições.
A iniciativa, que decorre no dia 17 de novembro na zona envolvente à Capela de Nossa Senhora das Dores, conta, este ano, com uma concentração de bicicletas, motas e carros antigos, pelas 9.30 horas, no parque da Igreja Nova. Meia hora depois será dado o tiro de partida, com os veículos a percorrerem a Estrada Nacional 104, passando pelos lugares da Maganha, Monte de S. Gens, Carriça, S. Romão do Coronado e Covelas até ao local da partida.
Já pelas 12 horas há a abertura da Feira de Tradições, que decorre até às 18 horas. O almoço para os participantes é pelas 13 horas no salão paroquial de S. Martinho.
Para participar com um stand na feira, pode inscrever-se no Cartório Paroquial e pagar um “valor simbólico de 12 euros”.
Edição 446
E o teu concelho, vai ser “agregado” ?

Movido pela curiosidade e pelos rumores que há meses circulam na praça pública sobre a intenção deste governo para uma “agregação” forçada de municípios (na novilíngua do governo o termo extinção é estratégica e eufemisticamente substituído pelo termo agregação), e dada a debilitante situação financeira do nosso município, o seu reduzido número de eleitores, efetuei uma análise ao ponto 3.4 “Agregar municípios, mais descentralização de competências” do guião da reforma do Estado recentemente apresentado. Este foi um dos pontos que obrigou aos sucessivos adiamentos da divulgação pública deste guião, para que tal só ocorresse após as eleições autárquicas e estivesse pela via do adiamento, privado do julgamento e do sufrágio universal do povo Português.
Confesso que contava encontrar neste manifesto alguma informação concreta que fundamentasse de uma forma irrefutável a badalada inevitabilidade da agregação de municípios. Deparo-me neste capítulo de capital importância para Autonomia Local, em que se pretende delinear o futuro do municipalismo, apenas com duas redutoras páginas (sim duas únicas páginas). Duas páginas cheias de nada. Duas páginas desprovidas de conteúdo ou ideias úteis, sem qualquer vislumbre de fundamentação que sustente a inevitabilidade da agregação de municípios. Um conjunto de ideias vagas notoriamente escritas de uma forma apressada, marteladas pelo preconceito ideológico, e que cuja utilidade para uma reforma autárquica séria é nula.
Encontramos aí orientações abstratas e indefinidas (e por isso perigosas) como: “o Governo não deve deixar isolada a reforma das freguesias, e deve abrir um diálogo com a Associação Nacional de Municípios … para um processo de reforma dos municípios aberto e contínuo, que facilite e promova a sua agregação”; “Preparar novo processo de transferência de competências da Administração Central para os municípios e para as entidades intermunicipais” (estas últimas não eleitas diretamente pelo povo); “Concluir, publicitar e colocar em discussão o estudo sobre a racionalização de serviços e equipamentos do Estado pelo território“ (leia-se redução de serviços públicos essenciais), entre algumas outras de igual abstração.
Onde estão descritos com o pormenor que se exige em tal documento, os diversos tipos de critérios e de métricas (territoriais e demográficos, financeiros, económicos, socioculturais e até políticos) que devem nortear um correto e sério processo de agregação de municípios? Onde estão os estudos (quando conveniente, PSD e CDS têm sempre uma obsessão patológica por estudos) que fundamentem a necessidade de extinção de municípios? Qual a nova arquitetura territorial que emergirá das ditas “agregações”? Quais as novas competências e a distribuição espacial dos serviços municipais nos municípios agregados? Haverá reduções nos quadros de pessoal das autarquias? Em que número ou percentagem?
Infelizmente, o vazio e a mediocridade desta sebenta neoliberal, que ambiciona ser o guião para o desmantelamento do Estado Social e da Autonomia Local, não se limitam ao ponto específico da agregação de municípios. O populismo, a cegueira ideológica e desconhecimento do país real estão vertidos do primeiro ao último ponto deste alfarrábio pobre e amador.
Ao vazio absoluto de soluções e de ideias para o país do senhor primeiro-ministro, soma-se agora o elemento neutro que é este guião para a reforma do Estado, da autoria do seu vice primeiro-ministro.
Mais uma vez a soma de um mais um continua a dar zero.
Mais uma vez se comprova a necessidade e a urgência de eleições antecipadas e de uma forte aposta em políticas alternativas à esquerda. De novas políticas que dignifiquem o Estado Social, que respeitem e apostem na Autonomia Local, que coloquem as pessoas e os seus direitos acima da especulação dos mercados e da ditadura do capital.
Gualter Costa
Coordenador Concelhio Bloco de Esquerda Trofa.
gualter.costa@outlook.com
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