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Edição 595

Fim de semana cultural da ASAS com balanço “extremamente positivo”

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A ASAS (Associação de Solidariedade Social e Ação Social), numa parceria com o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), a Administração Regional de Saúde Do Norte (ARS Norte) e carimbo do Governo de Portugal, promoveu, a 29 e 30 de outubro, um fim de semana cultural e desportivo, no âmbito do projeto (Re)Inserir, “como forma de divulgar o projeto e de mostrar que tem um serviço de reinserção de pessoas que tiveram comportamentos aditivos, quer a nível do álcool, quer a nível de outras dependências”, explicou a diretora técnica da ASAS, Maria do Céu Brandão. Além disso, era também objetivo “a integração destas pessoas em momentos desportivos e de lazer comuns à comunidade”.
O fim de semana começou no sábado, 29 de outubro, com uma aula de zumba, no Aquaplace, onde marcaram presença “mais de cem pessoas e grande parte dos utilizadores do projeto”, afirmou a diretora. À noite, foi tempo de dar uns chutos na bola, num jogo de futebol “com amigos da ASAS”, no pavilhão desportivo de Alvarelhos.
Mas a festa continuou no domingo, com um piquenique, no monte de Santa Eufémia, em Alvarelhos, que contou “com a colaboração da Junta de Freguesia, do Grupo de Cavaquinhos da Trofa, da Comissão de Festas de Santa Eufémia e do Talho da Agra”. Um convívio onde não faltou o porco no espeto, a música e a folia.
Assim sendo, no final das atividades, o balanço foi “extremamente positivo”. “Os nossos utentes são pessoas que são muito isoladas, às vezes até da própria família, e isto permite-lhes um convívio normal”, explicou Maria do Céu Brandão.

(Re)Inserir já tem casos de sucesso

Trinta e cinco pessoas. Foi este o número avançado por Maria do Céu Brandão, no que diz respeito ao número de utentes que já passaram pelo (Re)Inserir na Trofa, um projeto da ASAS, Associação de Solidariedade Social e Ação Social – Centro Comunitário da Trofa – , que procura reintegrar, pessoal e profissionalmente, pessoas que querem largar dependências. “Este projeto começou há um ano e é a continuidade de um que começou há dois anos”, relembrou a diretora técnica da ASAS. “Todas as mudanças de mentalidades demoram o seu tempo” e, além disso, “as pessoas têm que reconhecer que têm um problema, têm que iniciar um tratamento” e só depois começam a ser acompanhadas.
“Temos muito orgulho em dizer que, como resultado do projeto que acabou, sendo este um projeto continuado de três anos, há utentes que hoje estão aqui, mas já não frequentam o projeto com assiduidade há muito tempo, porque estão integrados em formação ou emprego”, avançou Maria do Céu Brandão. Um dos casos de sucesso, a título de exemplo, participou no fim de semana cultural “e esteve no projeto”. “Com o apoio psicológico arranjou força para se reorganizar em termos profissionais e aventurar-se num emprego por conta própria”, comentou Natércia Rodrigues, coordenadora do Centro Comunitário da Trofa. Para que a vida volte a fazer sentido, às vezes, basta dar o primeiro passo. “Muitas famílias não sabem a quem pedir apoio”, afirmou Natércia Rodrigues, por isso, os interessados devem contactar o Centro Comunitário da Trofa.

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