Festas em S. Mamede atraíram milhares

Mais de 10 mil pessoas passaram pela freguesia de S. Mamede do Coronado, durante as Festas em honra do Divino Espírito Santo, entre 21 e 24 de Maio.

 Durante quatro dias, o centro da freguesia de S. Mamede encheu para as Festas em honra do Divino Espírito Santo. As festividades começaram na sexta-feira, com a actuação dos finalistas do quarto concurso de karaoke promovido pela Comissão de Festas, que tiveram a oportunidade de mostrar o seu talento.

No sábado, o destaque foi para o concerto dos Ukapa e para a sessão de fogo-de-artifício. Ao contrário do que é habitual em S. Mamede do Coronado e fruto “da crise financeira”, este ano a animação de sábado à noite não ficou a cargo de um nome sonante do panorama musical nacional, mas sim de um grupo musical. “Foi um risco”, assumiu Adriano Vasconcelos, membro da Comissão de Festas em honra do Divino Espírito Santo. “Mas as pessoas gostaram muito do espectáculo, que foi fora do comum, até porque os Ukapa têm um dos maiores palcos da Península Ibérica”.

No domingo, celebrou-se a Profissão de Fé das crianças durante a missa das 10 horas, à qual se seguiu a procissão, sempre acompanhada pelos devotos do Divino Espírito Santo.

Ao final do dia, a Comissão de Festas voltou a “arriscar” na mudança e apresentou um espectáculo de cantares ao desafio, que substituíram as actuações dos ranchos folclóricos.

Para Adriano Vasconcelos, estas “são as segundas maiores festas do concelho da Trofa”, sendo apenas ultrapassadas pelas Festas de Nossa Senhora das Dores. Os dias de festa em S. Mamede do Coronado “superaram largamente as expectativas, mesmo com os contratempos que existiram antes das comemorações”, mas que foram superados com o “apoio incondicional da Junta de Freguesia”, sustentou Adriano Vasconcelos, que fez parte da organização das Festas pela terceira vez. A Comissão de Festas em honra do Divino Espírito Santo surge do grupo dos pais das crianças que fazem a Comunhão no ano seguinte. Apesar de ser “muito cansativo”, o porta-voz da organização fez “um balanço muito positivo” dos quatro dias das festividades.

Para angariar fundos para a iniciativa, a Comissão fez três peditórios pela freguesia e promoveu algumas actividades, como a corrida da galgos. Este ano, devido às “dificuldades financeiras que as pessoas estão a passar”, o orçamento estipulado para a festa foi mais baixo do que o habitual, o que, na opinião do responsável, “não tirou qualidade às festas, nem ao nível do espectáculo nem do fogo-de-artifício”.