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Edição 574

Faltam funcionários no Centro de Saúde em S. Martinho

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A mais recente aconteceu na manhã de 20 de maio, quando o acesso ao andar inferior do edifício do Centro de Saúde da Trofa esteve “vedado” com cadeiras que continham o aviso “greve geral”. Também na manhã de segunda-feira não havia funcionários, mas a lacuna acabou por ser colmatada com recurso a um funcionário de Santo Tirso.
Desde que o seu pai sofreu um AVC, a “2 de dezembro de 2015”, Alcino Pereira tem recorrido mais frequentemente ao Centro de Saúde da Trofa para que a coordenadora assine as “credenciais” a solicitar aos Bombeiros Voluntários da Trofa o transporte do doente à fisioterapia. Quando na segunda-feira, 23 de maio, se deslocou ao Centro de Saúde da Trofa encontrou uma funcionária do Centro de Santo Tirso, que lhe disse que teria que passar no dia seguinte “de manhã”, porque ela “não estava dentro do assunto e quem está não está agora de tarde”. “Se a gente quiser resolver alguma coisa não consegue, porque não tem hipóteses de se resolver nada, porque a funcionária que lá está não faz parte do Centro de Saúde da Trofa”, frisou, salientando que uma vez que “há duas funcionárias de manhã” e “não para a tarde”, o ideal seria que “uma ficasse de manhã e outra de tarde”
A sua ida ao Centro de Saúde da Trofa estava, uma vez mais, relacionada com o atraso do envio das credenciais para os Bombeiros Voluntários da Trofa, uma situação que ocorreu pela “terceira vez” e que poderia fazer com que o utente ficasse sem o transporte durante algum tempo. Alcino Pereira tem tido “problemas dentro do Centro de Saúde”, mas assegura que não é caso único e que “várias pessoas” queixam-se do mesmo. Alcino considera que o Centro da Trofa “não tem o mínimo de controlo”, havendo “falta de organização, pelo menos, desde janeiro”. “O Centro de Saúde da Trofa é uma vergonha. Todas as vezes que se pede, ou se perde os papéis ou deixam ao bandalho e deixam ficar e não passam cartão. Não sei o que é que se passa lá. Os médicos fazem as coisas e não são assinadas e deixam ficar. Metem para o lado, não sabem dos papéis e deixam passar”, declarou, recordando que na última vez a coordenadora tinha-lhe dito que “ia tratar disso”, completou.

 

Diretora do ACeS aguarda vinda de mais funcionários

Segundo a diretora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Santo Tirso/Trofa, Ana Maria Tato, “mais que pessoal auxiliar”, o ACeS “está, neste momento, com dificuldades em termos de número” de “assistentes técnicos”, estando a “aguardar a mobilidade” dos mesmos. Quanto ao Centro de Saúde da Trofa, a secretaria estava a ser assegurada por “dois profissionais efetivos e um do programa CEI (Contrato Emprego Inserção)”, que “entretanto acabou”. Além disso, uma das funcionárias tem “um familiar que precisa, neste momento, de cuidados permanentes” e a outra “não veio na segunda-feira”, tendo a sua falta sido colmatada com um funcionário do Centro de Santo Tirso. A juntar a isto, há o facto de “uma outra profissional estar de atestado prolongado há muito tempo e, provavelmente. nem vai voltar”.
Além dos “vários pedidos de mobilidade” que está “à espera que sejam resolvidos a nível superior”, Ana Maria Tato contou que estão “já aprovados mais dois programas CEI” e que agora vai contactar os candidatos para fazer esta seleção.

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