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Ano 2010

Eu acredito que, mesmo que contra o actual governo

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tiago-vasconcelos

tiago-vasconcelos O mês de Agosto terminou.

Este mês é sinónimo de pausa do ritmo normal de trabalho para a maioria dos que têm a sorte de ter um emprego. A pausa pode ser total, para os que têm férias, mesmo que não tenham possibilidades de sair de casa, ou parcial, devido ao ritmo menos intenso que o mês de Agosto a isso obriga, motivado pelas “férias” da maioria dos portugueses.

 

É tempo de regressar ao trabalho, é tempo de começo de aulas – É tempo de cair na realidade.

Infelizmente, muitos já “caíram” porque não tiveram a possibilidade de fazer férias, outros porque perderam o emprego ou temem que a sua entidade empregadora não abra portas.

Não gosto, e não quero, ser pessimista ou agoirento. Sou optimista por natureza.

Prefiro palavras de alento, mesmo quando a realidade não se afigura a melhor e o futuro é incerto.

O mundo está expectante perante sinais de retoma contraditórios de trimestre para trimestre.

Todos os dias ouvem-se notícias contraditórias e os economistas são ultrapassados pelos factos. Os vários indicadores económicos fornecem informação difusa. Em Portugal, por exemplo, a taxa de desemprego atingiu 11% em Junho, ultrapassando a barreira psicológica dos 600.000 desempregados, enquanto a compra de automóveis cresceu 59,7% no primeiro semestre de 2009.

Este simples exemplo é facilmente explicado pelos economistas, mas depois de acontecer. Em linguagem futebolística, é fácil ser treinador de bancada no fim do jogo.

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Mais difícil, é prever e tomar as medidas correctas, qualquer que seja a actividade ou profissão.

Por incrível que pareça, e lírico que possa ser, é na incerteza das previsões económicas que pode residir a nossa esperança. É na constante falibilidade das projecções económicas e financeiras que temos de basear a nossa motivação para prosseguir no dia-a-dia.

Mas, também temos de fazer a nossa parte.

Temos de procurar soluções para reduzir custos nas despesas domésticas e nas despesas das empresas, mesmo que possamos pensar que já não é possível reduzir mais. Os portugueses são conhecidos por serem “engenhocas”.

Por outro lado, é necessário o esforço suplementar para aplicar melhor os nossos rendimentos. Procurar mais informação sobre como poupar melhor.

Ou seja, a incumbência das famílias portuguesas é poupar mais e melhor.

O papel das empresas com potencial exportador é serem mais competitivas, para poderem aumentar as suas vendas e ajudar a dinamizar a economia do país.

Se cumprirmos o nosso papel, teremos mais força para reclamar que as outras entidades cumpram o seu.

Ao Governo, para reclamar que governe de verdade e não continue a fazer de conta que governa. Caso contrário, que dê lugar a outros.

À oposição que virá a governar, para reclamar que exerça o seu poder fiscalizador e que continue a propor medidas alternativas.

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Eu acredito que, mesmo contra o actual governo, os portugueses conseguirão dar a volta por cima.

Tiago Vasconcelos

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