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Edição 566

Emoção na chegada do compasso

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Compasso alvarelhos

Paróquias do concelho da Trofa receberam a boa nova: “Cristo Ressuscitou, Aleluia Aleluia”. A tradição ainda é o que era e centenas de famílias abrem as portas de suas casas para receber o compasso.A melhor roupa saiu do armário, as crianças da família correm e os pais vão repetindo para não se sujarem porque “Jesus está a chegar”. Os homens da família reúnem-se na sala em conversa e as mulheres juntam-se para os primeiros preparativos do lanche. Quando o sininho se começa a ouvir lá longe, logo os pequenos perguntam “avó, vamos pôr as flores lá fora”. De balde na mão, a matriarca lá vai com os miúdos à sua volta a pedir para ajudar na feitura do curto tapete, que vai orientar o caminho do compasso.
Finalmente, a Cruz chega, a família reúne-se, em círculo, na sala, e à deixa do ministro extraordinário da Comunhão – “Cristo Ressuscitou, Aleluia Aleluia” -, em uníssono se ouve “Aleluia Aleluia”!
Esta é a tradição que se vive na família Ferreira, no lugar do Castêlo, em S. Martinho de Bougado, e em centenas de casas do concelho da Trofa. De manhã cedo até ao fim do dia de Páscoa, dezenas de cruzes percorrem as ruas das paróquias para anunciar a Ressurreição de Cristo.
Em S. Martinho de Bougado, um dos momentos mais simbólicos deste dia é a chegada das cruzes ao quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Os compassos reúnem-se, antecipadamente, na Capela Nossa Senhora das Dores, e seguem em procissão até à sede da Associação Humanitária, anunciando a sua chegada pelo ruidoso tinir dos sinos e das sirenes dos veículos e do quartel..
Os soldados da paz recebem as cruzes em formatura e beijam a cruz, pedindo proteção na missão de proteger a população e o património da Trofa.
Em Santiago de Bougado, o momento final faz-se junto à imagem de Nossa Senhora de Fátima, no Largo Manuel Canejo, em Cidai, aldeia que organiza a festa de Páscoa na paróquia. Perante o rosto cansado, mas feliz, de todos os intervenientes no compasso, o pároco Bruno Ferreira agradece e apela: “Que não se permita que esta tradição acabe”.
A Páscoa é, igualmente, vivida com emoção nas paróquias de S. Mamede e S. Romão do Coronado, Guidões, Muro, Alvarelhos e Covelas. E aproveitando as novas tecnologias, esse sentimento foi sendo propagado nas redes sociais em inúmeras fotografias que foram publicadas e também enviadas para O Notícias da Trofa.

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