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Edição 599

Covelense é campeão Nacional de Ténis

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Para Gonçalo Marques, ser “duplamente campeão é uma enorme alegria, satisfação e motivação para continuar a trabalhar”. Quem o diz é o pai, Filipe Marques, que contou ao NT a conquista do título nacional de Ténis no escalão Sub10, na vertente singulares e pares, durante o Masters Nacional de Sub10, que decorreu no Centro de Alto Rendimento no Jamor, em Oeiras, nos dias 26 e 27 de novembro.
Segundo Filipe Marques, “só os três melhores das diversas reuniões do país” é que competem nesta prova e o seu filho, Gonçalo, tinha sido campeão regional da zona norte em singulares e pares. Já em 2015, Gonçalo Marques foi vice-campeão em singulares e campeão em pares.
Gonçalo Marques, que completa 11 anos em janeiro, joga ténis desde os cinco anos, passando a competir com seis anos. O gosto pela modalidade surgiu quando acompanhou o seu “irmão mais velho aos treinos” e foi convidado pelo treinador do Ginásio Clube de Santo Tirso a “jogar um pouco”. “Logo reparou que ele tinha jeito para o Ténis e, a partir dessa data, nunca mais parou”, contou Filipe Marques.
O jovem representou o Ginásio Clube de Santo Tirso “até ao final de 2015”, quando foi “transferido” para a Escola de Ténis da Maia, por ter “melhores condições de treino. Gonçalo treina “todos os dias e, habitualmente, tem competição aos fins de semana e, por vezes, à semana”. “Para além do talento natural que tem, como em tudo na vida, só com muito trabalho e sacrifício é que se consegue atingir os nossos objetivos e sonhos”, referiu o pai.
Gonçalo tem “o sonho” de ser tenista profissional, mesmo sabendo “o quanto é difícil chegar a profissional do Ténis, onde existe uma estatística de um por um milhão”. Com apenas dez anos, Filipe assegura que o seu filho é “já um dos melhores do país no escalão de Sub12”, tendo já participado em “vários estágios da Seleção Nacional”. O último estágio aconteceu neste mês de novembro, estando Gonçalo “entre os melhores”.
O jovem tenista já fez “dois estágios nas melhores academias de Ténis do mundo, em Espanha e na França, onde foram todos unânimes quanto ao talento natural do Gonçalo e ao seu potencial, mesmo sendo ainda muito jovem”. “Aconselharam a apostar fortemente na formação dele, pois tem tudo para vir a ser um top mundial”, contou o pai.
Um torneio internacional
por mês

Filipe Marques lamenta que no nosso país “só se vê o futebol”, sendo que o Ténis seja “uma modalidade muito dispendiosa e não acessível a todos, principalmente quando se torna necessário fazer torneios internacionais e ter à disposição uma equipa que permita uma evolução técnica, física e mental”, desde “treinador, preparador físico, fisioterapeuta e também nutricionista”. “Para além dos elevados sacrifícios que esta modalidade exige às famílias, acresce as faltas de condições de infraestruturas, como a falta de courts cobertos, bem como a falta de um estatuto de atleta de alta competição que permita aos atletas competir e estudar ao mesmo tempo”, elencou.
Este ano, Gonçalo participou em torneios internacionais Sub12. No próximo ano, “além dos que possa fazer em representação da seleção nacional”, o jovem vai fazer “um torneio internacional por mês em média”.

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