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Ano 2010

Com o silêncio dos autarcas e da comunicação social local, PS, PSD e CDS não aprovam investimentos propostos pelo PCP para a Trofa

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jaime toga

Escrevi no passado mês sobre o Orçamento do Estado e as implicações no concelho da Trofa. Na altura considerei-o mau para a Trofa e mau para o país, mas alertei que ainda estava em fase de discussão e que seria o momento para que os deputados fizessem alterações que o tornassem menos mau. Cheguei mesmo a desafiar a presidente da Câmara para interceder junto do seu Partido e viabilizar as propostas que os deputados do PCP iriam apresentar para a Trofa, mas ou não fez nada, ou não conseguiu resultados!

Tal como em anos anteriores, os deputados do PCP honraram os compromissos que assumiram com a população da Trofa na altura da campanha eleitoral. Apresentaram várias propostas de alteração, entre as quais destaco a atribuição de verbas para o prolongamento da linha do Metro entre o ISMAI e a Trofa em via dupla.

Como vem sendo habitual, à distância de 350 quilómetros, o PS, o PSD e o CDS juntaram-se e chumbaram estas propostas apresentadas pelo grupo parlamentar do PCP.

Estranhamente, dirigentes políticos locais destes partidos mantiveram-se calados. Mesmo este jornal, que noticiou a não contemplação de verbas para a Trofa na proposta inicial, não noticiou que houve um partido, o PCP, que honrou compromissos e que tudo fez para que a Trofa não fosse discriminada novamente. Com este não tratamento da discussão das propostas de PIDDAC apresentadas pelos partidos, passou-se a falsa imagem de que todos são iguais, quando na verdade há um Partido que luta pela Trofa e o seu desenvolvimento, o PCP, e há outros que chumbam o desenvolvimento da Trofa e os investimentos no nosso concelho, o PS, o PSD e o CDS. Estranhos critérios jornalísticos…

A presidente da Câmara, os autarcas e presidentes dos partidos políticos da direita procuram iludir as responsabilidades destes que há mais de 30 anos governam o país e estas oito freguesias (primeiro no município de Santo Tirso, agora no da Trofa).

A falta de investimentos no nosso concelho não acontece por falta de dinheiro, mas por falta de vontade política.

O atraso vergonhoso na construção da linha do Metro não acontece devido à crise, mas porque o PS, o PSD e o CDS não aceitaram a proposta que o PCP fez para que a obra fosse concluída já em 2011.

A senhora presidente da Câmara assumiu o papel do seu antecessor: submissão aos interesses do seu Partido e silêncio perante a discriminação da Trofa. Em vez de mobilizar a população para protestar contra esta discriminação vergonhosa, Joana Lima diz-se desiludida. Em vez de apelar para que a população se mobilize e proteste contra esta ofensa à Trofa e aos trofenses, Joana Lima usa de paliativos para “acalmar” os ânimos.

 

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As Presidenciais também servem para protestar, votando.

Dos cinco candidatos presidenciais quatro deles (Cavaco, Alegre, Nobre e Moura) reconheceram que o Orçamento era mau, mas tudo fizeram para que fosse aprovado.

Contudo, houve um outro candidato, Francisco Lopes, que defendeu um outro Orçamento que servisse o país e as populações. Francisco Lopes, que é deputado do PCP, até foi um dos promotores das propostas de investimentos para o concelho da Trofa.

Por isso, o descontentamento e o protesto da população do Muro e das restantes freguesias da Trofa deve ser expresso no próximo dia 23 de Janeiro votando em quem está do lado da Trofa e dos trofenses.

O boicote que alguns estão a promover serve apenas para tentar proteger os candidatos do sistema (Cavaco, Alegre, Nobre e Moura) do protesto e da indignação dos trofenses. Assim, as presidenciais também servem para protestar, votando.

Jaime Toga

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