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Ano 2010

Alunos de Finzes terminam ano na época medieval

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Escola Básica e Jardim-de-infância de Finzes marcaram final do ano lectivo 2009/2010 com Feira Medieval no Parque Nossa Senhora das Dores, durante o fim-de-semana.

Um rei, uma rainha, vários mecanismos de tortura, coelhos, galos, um cavalo e várias tendas com produtos frescos compunham o reino da Escola de Finzes, instalado durante dois dias no Parque Nossa Senhora das Dores. Na verdade era a festa que comemorava o final do ano lectivo na Escola Básica e Jardim-de-infância de Finzes que tinha como tema a época medieval.

Cerca de 300 alunos, mais de uma dezena de professores, pais e funcionários da escola juntaram-se para a grande festa de final de ano.

Enquanto as crianças se fascinavam com os diferentes instrumentos de tortura trazidos para o parque, os professores ainda preparavam as actuações que iriam decorrer ao longo da tarde. Bruno Ferreira, aluno do 2º ano da escola, estava entusiasmado com as armaduras e “as coisas dos reis que antigamente se usavam”. Ainda a olhar para os instrumentos de tortura, cedidos pela Escola Profissional Cior, considerou-os perigosos, mas “sem medo” ia experimentando-os com os colegas. Sérgio Sampaio, também aluno do 2º ano, tinha acabado de pegar numa espada “a sério”, que conseguiu espetar na relva e de uma forma sucinta explicou ao NT/TrofaTv para que serviam todos os utensílios expostos: “São coisas antigas que serviam para matar os homens que faziam mal às pessoas”.

Mais tarde no palco a festa começou. Pela primeira vez, os alunos actuavam para toda a comunidade trofense. Entre as coreografias mais arrojadas, os cânticos em inglês e as histórias contadas a cantar, os mais pequenos chamaram a atenção de pais e avós que com as máquinas fotográficas e de filmar se concentravam na primeira fila do palco para gravar o momento. Os aplausos entusiasmados e os sorrisos rasgados dos pais davam a garantia aos filhos de que as actuações tinham sido um sucesso. “Os meninos estão a divertir-se imenso e estão a fazer com que as pessoas que estão a ver se divirtam”, garantiu Célia Costa, vice-presidente da Associação de Pais da EB1/JI de Finzes e rainha da festa.

Mas a festa não terminou por aqui. Mais ao lado várias barracas disponibilizavam algum conforto para o estômago depois do grande espectáculo. Sardinhas assadas, moelas, pão, pataniscas, panados, chouriço, entremeada e caldo verde eram algumas das sugestões. Tudo em troca de um valor simbólico, que reverteu para a associação. “Este dinheiro serve para que depois a associação tenha condições financeiras para repor material na escola e permitir que as crianças tenham tudo o que necessitam”, garantiu António Ferreira, presidente da Associação de Pais da EB1/JI de Finzes, e rei da festa.

O apoio de professores e funcionários da escola foi também fundamental para que a festa se pudesse realizar. Ivone Gouveia, educadora do Jardim-de-infância de Finzes, preparou os seus 25 alunos para actuação de final de ano e mostrou-se satisfeita com o resultado final. “O encontro de famílias, esta mistura de escola com comunidade e este entrosamento acho muito positivo”, acrescentou.

 

Autarquia quer repetir a Feira Medieval

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Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, elogiou “o trabalho notável que foi feito em dois dias” pela associação de pais, funcionários e professores. Depois de confirmar o sucesso da iniciativa garantiu: “Sinceramente fiquei muito agradada e quem sabe nós não podemos fazer uma Feira Medieval a exemplo da que se faz em Vila da Feira. Isto pode ser o início de uma ideia que podemos consolidar todos os anos no nosso concelho”.

Surpreendido com a qualidade da organização do evento José Sá, presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado sublinhou o propósito da edil trofense: “Esta Feira já é um ponto de partida para realizar outros eventos desta natureza. É um evento muito atraente para as pessoas e tem grande impacto cultural”.

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