Edição 532
Escola de Música e Artes encerra ano letivo com concerto
A Escola de Música e Artes da Trofa encerrou ano letivo com um concerto nos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, na noite de quarta-feira, 15 de julho.
A Capela de Nossa Senhora das Dores, iluminada em tons de azul e branco, serviu de pano de fundo ao concerto de encerramento do ano letivo da Escola de Música e Artes da Trofa. Durante quase uma hora de espetáculo, os presentes assistiram ao espetáculo da turma de iniciação musical, da orquestra sinfónica e do coro da escola.
A diretora da escola, Cândida Oliveira, fez um balanço “muito positivo” deste concerto, que, na sua opinião foi “o melhor” de todos, nestes dois anos de existência. A razão, segundo a própria, terá a ver com o facto de “os alunos também se sentirem cada vez mais confiantes e mais à vontade para tocar em palco”. “Acho que o concerto foi muito bom e as pessoas gostaram e estavam muito animadas. Também estamos a tentar fazer algumas coisas que estejam mais perto do público. À medida que os miúdos vão dominando mais o instrumento, vamos conseguindo fazer um reportório um pouco diferente”, explicou.
Para o próximo ano letivo, a Escola de Música e Artes da Trofa terá “mais classes de instrumentos abertas”, estando as inscrições a decorrer. Bateria e saxofone serão duas das novas classes. Além disso, a Escola está a “tentar implementar a música em alguns infantários da Trofa”, tendo “já contactado com algumas associações de pais não só nesta área do centro da Trofa, mas também das freguesias mais distantes”.
Este ano letivo, “cerca de 40 alunos” frequentaram a Escola, alguns pelo segundo ano. Desse grupo, “alguns vão para escolas oficiais” e alguns alunos fizeram provas para a ARTAVE, que é, segundo Cândida Oliveira, “a melhor escola profissional de música do país, e foram aceites”. “Para nós também é um motivo de orgulho preparamos os alunos para serem músicos e seguirem a vida profissional na área da música. Iremos perder alguns alunos assim, mas para nós é um fator de orgulho”, referiu.
Com apenas dois anos de existência, Cândida Oliveira congratula-se com o “trabalho muito sério” que tem sido desenvolvido por “professores competentes da mesma área do instrumento”. “Esta não é uma escola em que o professor dá piano, guitarra, violino ou flauta. Cada professor tem a sua valência, para a qual estudou e se especializou. Os reflexos estão à vista: forma-se alunos com qualidade e a dominar bem o instrumento”, concluiu.
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