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Edição 562

Vá lá, façam alguma coisa pela trofa, o parque nossa senhora das dores é novo!

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Passaram mais de dois meses (14 dezembro) desde que virou um camião no centro da Trofa, em plena rotunda do Catulo, deixando as pedras de granito do recém-inaugurado parque (19 novembro) levantadas e com o perigo eminente para que os incidentes se possam repetir. Desde então, nada foi feito para devolver um aspeto digno a este espaço central da cidade da Trofa!
Vá lá, vá lá, Sr. Presidente não invoque o problema das cheias na Trofa, porque, que eu saiba, o parque não meteu água e a desculpa das cheias aqui não pega.
Será assim tão difícil um qualquer membro do executivo começar a sua jornada de trabalho diário, providenciando uma reunião para que sejam elencados os defeitos do parque e diligenciar para que se iniciem obras de restauro? Sim, o restauro já é preciso! Estando a Câmara em pleno uso do parque, uma vez que já procedeu à sua inauguração, (apesar de estranhar a continuação dos placares com o nome do empreiteiro no espaço!), que argumento, além da inércia, poderá ser invocado para que o desleixo se faça sentir?
Alguma coisa a ver com o recentemente relatório, publicado já em 2016 pela DGAL (Direção Geral das Autarquias Locais), que dava como errado e perigoso o caminho que estava a ser seguido pela Câmara Municipal da Trofa e que apontava para uma nova estrangulação financeira? Será que os ecos de dificuldades de tesouraria, que aliás foram admitidos em reunião de Câmara, são já um reflexo do despesismo e péssimas opções tomadas por este executivo?
É hora de prestarem contas aos trofenses, explicando como gastaram os mais de 6 milhões de euros das obras dos parques (NSD e Lima Carneiro), deixando defeitos de cariz técnico “passar”, sem apurar os seus responsáveis a que acresceu o desplante de procederem a uma inauguração, que custou cerca de 120 mil euros e que teve Mickael Carreira como cabeça de cartaz. A festa fez-se, mas deixaram por construir um palco, designado de “Concha Acústica”, que muito poderia servir variadas atividades trofenses, perdendo mesmo fundos comunitários de cerca de 200 mil euros, conforme já foi admitido pelo presidente de Câmara em recentes declarações ao Jornal de Notícias! Isso não vos envergonha?
A falta de rumo do atual executivo é evidente, no capítulo das obras e ordenamento do território, e os equívocos de Sérgio Humberto manifestam-se agora como um problema acrescido para ser resolvido, já que ele se comprometeu em questões de índole técnica, validando o trabalho dos seus antecessores políticos, Bernardino Vasconcelos ou Joana Lima, aumentando, logo no início do seu mandato os poderes do principal rosto das obras na Trofa, desde a criação do concelho, o arquiteto António Charro, promovendo-o de “Chefe de Divisão Planeamento e Urbanismo” ao cargo de “Diretor de Departamento de Administração do Território do Município da Trofa”.
Em que ficamos? A culpa vai morrer órfã, Sr. Presidente?

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