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Edição 571

Trofa inaugurou Praça dos Direitos da Criança

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A Trofa ganhou uma nova praça. Numa das portas de entrada da cidade, que liga a Trofa a Santo Tirso, o local ganhou um novo nome: Praça dos Direitos da Criança. Para encerrar o mês dedicado à prevenção contra os maus-tratos na infância a Delegação da Trofa da Cruz Vermelha, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) e o Município inauguraram, no dia 28 de abril, a Praça e o “Mural Diz Não À Violência. Pensa com o Coração”.

“Nunca mais vou esquecer que a Trofa tem uma praça dos Direitos das Crianças”, afirmou Armando Leandro, Juiz conselheiro e presidente da Comissão Nacional da CPCJ. “A Trofa afirmou-se como uma comunidade amiga das crianças”, ao criar uma praça “onde passarão todos os cidadãos que recordarão essa interiorização, não só dos direitos como da inadmissibilidade da sua violação”, sendo que “é isso que faz as comunidades mais fortes, com uma identidade forte, com o passado glorioso que têm, mas com um presente que querem agarrar e um futuro que não querem perder”, acrescentou. Daniela Esteves, presidente da Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, considera o mural “muito genuíno” e acha que “ninguém vai ficar indiferente ao passar nesta praça” e que todos aqueles que por lá passarem vão “ficar muito sensibilizados com as mensagens”. Durante todo o mês o objetivo foi alertar a população para os números assustadores, mas reais, da violência contra as crianças. No total, 1394 crianças de 17 escolas do concelho elaboraram o mural que agora se encontra na Praça dos Direitos da Criança. Diogo Brito e Fátima Rafaela são da Escola da Portela e deixaram a sua marca num trabalho de expressão plástica que fizeram “por causa dos maus-tratos na infância”, num quadro onde o preto simboliza “as marcas negras das crianças”. Inês Santos, da Escola Secundária da Trofa, acha que “a arte é uma forma extraordinária de expressar o que se sente” e Hugo Costa considera que há muitas crianças que “têm medo de se expor”, vendo nestas iniciativas “uma forma de as pôr mais à vontade para falarem”. Os alunos contaram, desde o início, com o apoio dos professores, que viram no desafio mais uma atividade lúdica, mas, acima de tudo, “mais uma oportunidade de voltar a relembrar todos os valores” aos mais jovens. O exemplo deve começar no jardim de infância, para que “sejam futuros adultos com valores”, afirmou Maria José Santos, educadora no Jardim de Infância de Giestas. “Queremos que a mão que ajuda, não seja a mão que magoa” proferiu, no decorrer do seu discurso, a presidente da Delegação da Trofa da CVP. O mês de prevenção dos maus-tratos contra crianças já chegou ao fim, mas o objetivo é que a mensagem não seja esquecida nos restantes dias do ano. O número de vítimas tem crescido, mas o número de sinalizações também. Agora, na cidade da Trofa quem passar por esta Praça vai lembrar-se com mais facilidade de que, por exemplo, um quinto dos homicídios a nível mundial são crianças ou adolescentes com menos de 20 anos ou que uma em cada dez raparigas no mundo foi sujeita a relações sexuais forçadas, números de um estudo da UNICEF que assustam todo o ano. 

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