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Edição 555

Salão Paroquial de S. Mamede precisa de obras

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Outrora escola e um local por onde passaram muitas gerações ligadas aos grupos paroquiais, a Casa Paroquial de S. José apresenta graves problemas de infiltrações – que já provocaram o desabamento de parte de tetos – casas de banho com falta de condições e falta de acessibilidades para pessoas com deficiência motora. “Não tenho vontade de andar sempre a fazer obras e até ando bastante cansado por causa delas, mas também não tenho coragem de olhar e fazer de conta que não é nada comigo”, afirmou o pároco em entrevista ao NT.
A ideia de requalificar o espaço surgiu depois de Rui Alves ter saído da residência paroquial de S. Mamede, por questões de segurança. Um “curto-circuito” na habitação obrigou o sacerdote a tomar “a decisão difícil, e muitas vezes incompreendida”, de mudar-se para a residência paroquial de S. Romão do Coronado, onde tem “excelentes condições”. “As pessoas de S. Mamede demonstraram vontade de fazer obras na residência e eu coloquei como condição fazer obras, em primeiro lugar no salão paroquial, porque acho que as crianças, os jovens e todos os grupos paroquiais merecem ter boas condições”, frisou.
Dada a envergadura do edifício e à necessidade de lhe fazer uma “intervenção de fundo”, mas “sem lhe retirar a identidade”, o desafio “é grande”. Para já, a paróquia já conseguiu angariar “60 mil euros”, mas “ainda é pouco” para um projeto que “dignifique a comunidade”. “Gostava que as pessoas vissem as condições, para que ficassem sensibilizadas e se sentissem impelidas a ajudar e contribuir para esta obra que, espero, inicie este ano”, referiu.
Rui Alves não tem dúvidas que, assim como já demonstrou noutras ocasiões, a comunidade mamedense vai unir-se em torno desta obra, que está a ser pensada “em estreita articulação com o senhor Bispo do Porto”. “Quando temos um objetivo em comum, unimo-nos mais e as nossas diferenças vão-se dissipando ou então vamos aproveitando na variedade daquilo que somos e na certeza de que pondo tudo em comum podemos todos beneficiar com isto. Apelo a que as pessoas arregacem as mangas e, dentro daquilo que lhes é possível, ajudem”, solicitou.

Arraial no fim de semana para angariar fundos

E a pensar na angariação de fundos, a paróquia vai promover um arraial de Santo Amaro, no sábado e no domingo, na antiga fábrica da Pesafil. O primeiro dia de festa, com entrada livre, começa pelas 20 horas, com a Festa das Sopas, pelas 20 horas, seguindo-se um espetáculo musical com cantares ao desafio. No domingo, haverá um almoço-convívio, com inscrições limitadas e valor unitário de dez euros. A feijoada será o prato servido antes de uma tarde com um espetáculo musical com muitos artistas, entre os quais Canário, Costinha e Carlos Ribeiro. “Esta é uma maneira de conviver e de ajudar a fazer comunidade. Acho que isto tem um potencial enorme para unir as pessoas e acredito que isto pode fazer muito bem a S. Mamede”, sublinhou o pároco.

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