quant
Fique ligado

Ano 2010

S. Martinho recebeu Padre Alberto

Avatar

Publicado

em

 

Cerca de 1200 pessoas de S. Martinho de Bougado prestaram homenagem aos 25 anos de sacerdócio do padre Alberto Vieira. Autarquia distinguiu o missionário com a Medalha de Mérito por Benemerência, Grau Ouro.

Uma multidão recebeu o padre Alberto Vieira na Igreja Nova de S. Martinho de Bougado. O missionário que é natural de Santiago de Bougado, foi adoptado pelos fiéis de S. Martinho desde 1999 e depois de celebrar as Bodas de Prata Sacerdotais na sua terra, veio festejar a data na freguesia que o acolheu durante vários anos.

Este domingo, a igreja encheu para voltar a ver o padre Alberto, que tinha partido para a missão em 2006. E para além dos trofenses, o missionário foi também aplaudido por padres e amigos que se deslocaram de Lisboa, Coimbra, Pombal, Guarda e Lamego.

À porta da igreja, um tapete de flores e um cordão humano composto pelos escuteiros da freguesia e vários catequistas davam as boas-vindas ao padre. No interior do edifício, várias mensagens de Comboni alertavam os fiéis, que preencheram a igreja, para o espírito de missão. Mais tarde, na Acção de Graças, as fitas de cor azul, branca, vermelha, amarela e verde marcavam a presença da missão nos quatro continentes do Mundo.

Depois da celebração, a festa continuou numa quinta onde, num almoço animado pelos acólitos de S. Martinho de Bougado, 1200 pessoas marcaram presença para comemorar as Bodas de Prata do missionário. “A festa superou todas as expectativas” de Alberto Vieira, “não só do ponto de vista quantitativo de pessoas, mas sobretudo pela qualidade. Por um lado pela manifestação de comunhão e de amizade humana e, por outro, de um crescimento da nossa amizade fortificada pela fé”, acrescentou em entrevista exclusiva ao NT/TrofaTv.

Alberto Vieira, entre os vários discursos, apenas agradecia: “Muito, muito, muito obrigado”.

“Este foi um gesto de gratidão por aquilo que o padre Alberto fez ao longo destes anos todos, sobretudo quando o falecido padre Ribeiro esteve doente e o padre Alberto nunca deixou de fazer um esforço para ajudar a Trofa”, explicou Albino Monteiro, membro da Comissão constituída por 12 elementos que organizaram a festa.

A adesão de 1200 pessoas ao almoço não surpreendeu este grupo de amigos do padre que acreditam que se não estabelecessem um limite, o número de participantes “chegaria aos 1500”. “Sabemos que na Trofa é assim, as pessoas dão as mãos e o convite passa de boca em boca e quando damos por ela somos uma multidão”, confessou.

Os fregueses de S. Martinho esperam o regresso de Alberto Vieira para a Trofa: “O padre Alberto faz cá muita falta, porque ele arrasta multidões atrás dele e temos uma alegria porque ele é muito amigo do nosso padre Luciano Lagoa, trabalham os dois de mãos dadas e isso é muito importante. Por isso sonhamos o dia em que ele virá para ficar entre nós, mas como amigos que somos onde ele estiver feliz nós também estamos”.

Publicidade

Alberto Vieira recebeu Medalha de Mérito

Entre as entidades presentes Joana Lima, presidente da Câmara Municipal da Trofa, fez questão de marcar presença na iniciativa para, mais uma vez, felicitar o padre pelo trabalho realizado na comunidade trofense.

Como prova desse agradecimento, a edil trofense e a restante vereação da autarquia consideraram como “obrigação” atribuir a Alberto Vieira a Medalha de Mérito por Benemerência, Grau Ouro, “em reconhecimento de toda a comunidade, e ao abrigo do Regulamento de Concessão de Galardões Municipais, pelos relevantes serviços de natureza social que generosamente prestou às populações de Moçambique, bem como pelo trabalho cívico e humanitário que desenvolveu na freguesia de S. Martinho de Bougado”. “Ninguém mais do que o padre Alberto merece esta distinção”, garantiu a edil.

A missão é “um modo de viver”

Alberto Vieira partilha o lema de vida de Comboni e garante que “se mil vidas tivesse, mil vidas daria à missão”. No entanto encara a missão como um modo de viver e garante: “Vou dar a minha vida até ao fim à missão, mas a missão não é tanto um lugar, como é um modo de viver e pode ser que eu não morra na missão fisicamente, porque eu também desejo morrer aqui (Trofa)”.

Mas por agora Alberto Vieira prefere pensar no que vai encontrar quando voltar à missão a 29 de Julho. “Quando lá chegar espero encontrar a comunidade só com um padre, porque somos três, mas um exactamente no passado domingo já se despediu, porque era jovem, estava lá a estagiar. Mas esperamos que, em breve, lá chegue outro missionário que, pelos vistos, será também da América Latina”, adiantou.

Na missão, em Moçambique, Alberto Vieira faz “um trabalho muito comum”. “Estar com as pessoas, ouvir, acolher, celebrar, ajudar”, são algumas das actividades que lhe ocupam os dias. O objectivo é “fazer sentir que Deus ama as pessoas”.

Continuar a ler...
Publicidade

Edição Papel

Vê-nos no Tik Tok

Comer sem sair de casa?

Facebook

Farmácia de serviço

arquivo

Pode ler também...