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Edição 538

Pequeno murense com talento Gigante

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Sandro Marques tem dez anos, vive na freguesia do Muro, faz parte da academia de dança Alva e entrou para o programa televisivo “Pequenos Gigantes”, fazendo parte da equipa “Rebeldes” que vai disputar a semifinal neste domingo.

Sandro Marques começou a sua aventura no programa televisivo da TVI dos Pequenos Gigantes, a 23 de agosto, fazendo parte da equipa os Rebeldes, apadrinhada por Cláudia Semedo. O jovem tem Diana como parceira na dança, com quem já dançou hip hop e kuduro, tendo obtido, nesta última, pontuação máxima.
A experiência televisiva começou quando Sandro viu “o anúncio” e teve o consentimento da “mãe para participar”. O jovem foi passando as fases de casting até chegar a Cláudia Semedo, que o escolheu de imediato para a equipa, sem ter que ser votado em direto pelos jurados do programa. “Senti que era uma vitória e que ela seria uma boa mentora. É uma sensação muito boa e é muito fixe estar a atuar no palco. Tem corrido muito bem, nós temos tido boas pontuações e ela (Diana) é uma boa parceira e dança muito bem. O objetivo não é ganhar o programa, mas sim um dos objetivos. Para mim, é divertimo-nos e ganhar muitas amizades”, afirmou, contando que tem ensaios na “Dance Spot” às “quartas, quintas e sextas-feiras” e aos “domingos” nos estúdios e que os diretos não o deixam nervoso porque já fez “muitas atuações” e como já está “habituado não tem tanta vergonha”.
Foi com sete anos que Sandro Marques começou a dançar no Alva, depois de ter assistido a “uma atuação da irmã e ter visto um rapaz que dançava muito bem”. “Pensei que também queria dançar como ele e comecei a vir aos treinos e agora acho que danço bem. Gosto muito de hip hop e break dance e acho que são os estilos mais adequados para mim”, relembrou.
A par da dança e da escola, Sandro ainda consegue arranjar tempo para fazer parte de uma equipa de futebol. Mas se tivesse que optar, o jovem não teria dúvidas sobre aquele que elegeria: “escolhia a dança”. Para o futuro, Sandro gostava de ser “professor no Alva e um bom futebolista”.
E se ainda não teve oportunidade de ver o Sandro não se esqueça: “Próximo domingo ligue 760 200 204 para os Rebeldes”, apelou.

Pais “orgulhosos” da participação

Quando Paula Marques foi confrontada com o pedido do filho para se inscrever no programa, “gostou da ideia”, tendo achado “uma ideia maravilhosa o Sandro continuar” no programa, depois de passar os castings. “A irmã já esteve noutro programa e ele quis seguir-lhe os passos. Adora o que está a fazer neste momento, que é dançar, e também a aprender outros estilos”, acrescentou, com o pai, Mário Marques, a mencionar “o orgulho” que têm na participação do filho.
Paula sabe que Sandro “vai longe a nível de dança”, recordando como “gostou muito” da vontade que tinha de fazer parte do Alva e de “aprender a dançar”. “Acima de tudo gosto que pratiquem desporto. E como gosto de dança, apoiei-o de imediato. E o miúdo começou a ensaiar e a gostar cada vez mais e depois começava a brilhar nos espetáculos do Alva”, relembrou.

“Nota-se que quer fazer disto vida”

Também as professoras estão orgulhosas com o desempenho do bailarino, que desde cedo demonstrou ter “um jeito” para a dança, tendo a sua “evolução” partido “primeiramente por gostar de dançar e de ser trabalhador nesse talento”, segundo contou Sílvia Cruz, responsável pelo Alva. “Ele entrou para o grupo dos Juniores de Danças Urbanas e o ano passado passou para os Kids, onde iniciou o break dance, enumerou.
Já a professora de Danças Urbanas, Anabela Santos, afiançou que Sandro tem “aquele bichinho” pela dança, “não” sendo “difícil trabalhar com ele, porque é um miúdo dedicado e esforçado”, mas que também “amua e é teimoso e quando não consegue é o fim do mundo”. Um dos momentos que deixou Anabela mais emocionada foi quando o bailarino “entrou com o David Carreira na gala”. “É um orgulho ver um miúdo a subir assim ao palco, dançar com quem dançou e esforçar-se. Nota-se que quer fazer disto vida. O empenho dele era o mesmo que o nosso quando tínhamos a idade dele”, sublinhou.
Sílvia Cruz realçou que o facto de Sandro estar no programa “cria a esperança entre todos de o Alva ser uma boa escola e de estar sempre em crescimento”. “O facto de ter conseguido entrar no programa faz com que realce dentro do coração dos alunos o orgulho que têm por serem Alva e torna os alunos da turma dele mais unidos. Eles têm orgulho de ter um colega no programa e isso é muito bom para nós, porque é sinal que o nosso trabalho, além de dar aulas, está a ser cumprido naquele conceito de grupo e de estarmos a trabalhar em grupo”, frisou.

A importância da prática desportiva

A dança ajudou Sandro no combate dos sinais de alguma ansiedade que foram aparecendo antes de praticar qualquer tipo de desporto. Paula Marques recorda que o jovem tinha, “segundo a médica, um bocadinho de hiperatividade”, tendo sido “medicado com uns calmantes muito brandinhos”, que deixou de tomar a partir do momento que começou a praticar desporto, porque “acalmou-o mais”. A mãe de Sandro é da opinião que “o desporto faz bem à mente e a tudo”, dando o seu caso como exemplo: “Saio do meu trabalho cansada e quando chego às aulas de dança alivio o stress e saio daqui mais nova”. “Para miúdos com problemas de hiperatividade e de obesidade e stressados isto faz muito bem. Sei de miúdas que entraram para a dança e eram mais fortezinhas e que ficaram em forma, ganharam autoestima e conseguem lidar melhor com a situação”, acrescentou.
A responsável pelo Alva, Sílvia Cruz, reforça que “qualquer tipo de desporto é importante na vida de uma criança”, porque “ensina-lhes muitos conceitos”, desde “o respeito de grupo, trabalhar em sociedade e pôr a educação de casa numa base em conjunto”. “Uma criança que tem hiperatividade acaba por, com algum esforço físico, controlar-se na aprendizagem, facilitar a vida escolar e acaba por ter mais liberdade para aprender”, salientou.

 

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