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Ano 2010

Oposição critica postura da Junta de Freguesia de Santiago em relação aos Paços do Concelho

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O Plano Estratégico para a freguesia e a localização dos Paços do Concelho (PC) foram os temas mais debatidos na última Assembleia de Santiago de Bougado.

O tema sobre o local para construir a sede do município, que já suscitou uma assembleia extraordinária na freguesia e que motivou o presidente António Azevedo a apresentar uma proposta de Referendo Municipal, ganhou novos contornos com a intervenção de Carlos Portela, elemento do PS, que substituiu Mónica Ferreira no órgão deliberativo.

O socialista interveio no ponto dos assuntos de interesse para a freguesia, afirmando que a tomada de posição de António Azevedo perante a localização dos Paços do Concelho “é um erro político crasso que só serve os interesses estratégicos de alguns inimigos de Santiago de Bougado”. Portela condenou a “postura radical que o executivo da Junta pretende impor aos bougadenses” e questionou: “Porque é que só agora, ao fim de oito anos, se levanta este frenesim reivindicativo?”.

O socialista foi mais longe e afirmou que as ideias do presidente do executivo não passam de “manobras de diversão” que servem para “desviar a atenção das pessoas da manifesta dificuldade de levar avante obras e objectivos que são da máxima importância” e para “criar novos inimigos políticos, que no futuro possam ser bodes expiatórios de insucessos e dos projectos para os quais não se vislumbra qualquer luz ao fundo do túnel”.

Já depois de Filipe Portela, do PS, também ter manifestado desagrado com a apresentação da proposta de Referendo, António Azevedo afirmou que está a defender a freguesia “com elegância” e recusa a acusação de hostilização à presidente de Câmara Municipal: “Mantemos uma boa relação institucional e ela compreende a minha posição. Eu faço o que posso por Santiago de Bougado”. E “talvez foi por Santiago lutar que o PSD não decidiu nada em relação aos Paços do Concelho”, revelou o presidente da Junta.

Na informação escrita, António Azevedo deu conta da pavimentação de ruas na freguesia, assim como da visita do presidente da Trofáguas, Luís Rebelo, para o estabelecimento de um Plano de Acção em conjunto no sentido de “resolver as preocupações dos bougadenses”.

Na apresentação do Plano Estratégico até 2013, o autarca confirmou a prioridade de ver construído o Centro Cívico, cujo processo está interrompido pela falta de entendimento entre a Junta e o proprietário do terreno escolhido para a obra. António Azevedo afirmou que o andamento da empreitada “depende da Câmara”, já que lhe foi requerida a Declaração de Utilidade Pública para a expropriação do terreno.

Na lista de projectos para Santiago de Bougado consta ainda o Parque da Cidade, cuja construção em zona ecológica permitiria a ligação com S. Martinho de Bougado.

O Centro de Saúde é outra das obras de vulto para a freguesia. Depois de ter sofrido uma estagnação, o projecto está em andamento e, agora, “falta o acerto da escritura”.

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António Azevedo informou ainda que a Escola EB 1, 2 e 3 de Santiago de Bougado, junto ao Centro de Saúde, “vai ser uma realidade”, já que consta da carta educativa “assinada pelo Governo”, e sugeriu a construção de uma Loja do Cidadão, que albergasse todos os serviços da Segurança Social, Finanças e Registo.

No ponto da discussão e aprovação da Conta de Gerência de 2009, António Azevedo afirmou que a Junta recebeu menos cerca de 143 mil euros do Estado e da Câmara Municipal. Levado a votação, o ponto mereceu 10 votos favoráveis e duas abstenções do PS. Já a revisão orçamental e introdução do saldo de 2009 foram aprovadas por unanimidade.

No período da intervenção do público, Vítor Maia criticou o facto de a Junta de Freguesia, ao contrário do que fez com a localização dos Paços do Concelho, “não se ter pronunciado em relação à localização da estação ferroviária”. António Azevedo explicou que essa “é uma obra do Estado”. “Já sabíamos que ia haver deslocação da linha, pois ela não tem que estar no centro da cidade”, explicou.

Já Botelho da Costa, proprietário de uma empresa na Rua Moinhos da Lagoa, solicitou a colocação de lombas para travar os excessos de velocidade. António Azevedo recusou a ideia das lombas, mas prometeu “estudar o assunto para resolver a situação”.

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