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Memórias e histórias da Trofa: Ao São Gonçalo quero ir

A romaria em honra a S. Gonçalo que se realiza todos os anos, no primeiro mês do ano, é, seguramente, dos momentos altos da fé e também da identidade local.

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A romaria em honra a S. Gonçalo que se realiza todos os anos, no primeiro mês do ano, é, seguramente, dos momentos altos da fé e também da identidade local.
A realização de mais uma festa aproxima-se a passos largos e, seguramente, que neste ano tão marcado pela tragédia de saúde pública que assola a Humanidade, muitas serão as preces a pedir o fim deste flagelo.
A realização da referida festividade perde-se no tempo. Várias são as notícias de jornal que atestam a antiguidade da mesma por tempos imemoriais, sendo difícil definir uma datação para o seu início.
O escrutínio das fontes primárias em história, alusão para a imprensa periódica em que vários são os relatos que comprovam a enorme afluência de peregrinos àquele acontecimento religioso, sendo exemplo disso o relato que a imprensa local faz das festividades no ano de 1901.

Há 120 anos, a festa já era reconhecida como sendo bastante conhecida, com a presença de várias “barraquinhas” de venda em que se destacavam as regueifas de Valongo e também os saborosos vinhos brancos.
Sobre o célebre “rojão” nem uma palavra, mas as referências para o vinho são várias, afirmando-se que o branco era saboroso e que muitos se deliciaram com aquele belo néctar de Baco.
Uma festa muito concorrida, justificando-se aquele elevado movimento de pessoas com o bom tempo que se fazia sentir, mas poder-se-á argumentar que esse movimento em grande número poderá ser justificado pelo peso da tradição que era secular e não parecia que se iria perder como tantas outras tradições.
Na verdade, na atualidade, possivelmente, será das festas com maior carga festiva, de convívio, de animação das redondezas com milhares de peregrinos a deslocarem-se até à freguesia de Covelas para ver aquela comunidade a multiplicar por várias vezes naquele fim de semana o seu número de residentes.
A comemoração do mais puro que há no Homem, a amizade através da confraternização no recinto da festa como nos vários montes espalhados pelas redondezas da freguesia.
Um fim de semana memorável que, esperamos nós, regresse rapidamente àquilo que nos habituamos a assistir, sem medos, apenas com o desejo de comemorar a amizade e a devoção por S. Gonçalo.

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