James no Pavilhão Rosa Mota Foto-Reportagem

Pop simples, bem executada e com sentido, esta é a fórmula de êxito dos James.

A banda oriunda de Manchester que já leva 28 anos de carreira, tem em Portugal uma legião de fãs fieis á sua história, e que encheu por completo o pavilhão Rosa Mota.

O concerto começou da melhor maneira, com o tema mais tocado de sempre dos James, “Sit Down”, apenas com a guitarra acústica de Adrian Oxaal e a voz do carismático Tim Booth, a cantar entre o público, numa das bancadas do pavilhão.

Entre os temas que fizeram a história da banda e que arrancaram completamente o publico do chão, destacam-se “Born of Frustration”, “ring the bells” , “Out to get you” e “Say something”, mas poder-se-ia falar em todos os hit’s, visto o público conhecer de cor as letras e as melodias, cantadas até á exaustão.

Entre os novos temas, nos quais Tim Booth falou pela fraca divulgação dos mesmos no nosso país, “tell her i said so” e “dust motes” , temas do EP “The Morning After” , foram as mais aplaudidas.

Como não poderia deixar de ser, os James fizeram uma festa total, levando o público ao rubro e curtindo o concerto como se fosse a primeira vez em palco. O trompetista andou entre o público num dos temas, em delírio total. Em “Sometimes” pararam de tocar deixando o público a cantar o refrão em uníssono, transformando o Rosa Mota num coro gigante.

Num final apoteótico, já em encore, Tim Booth chamou pessoas para o palco “ para dançar e não para tirar fotos” fazendo o final da festa com a mítica “Laid” com o vocalista a interagir com o público em cima do palco, com a sua estranha e peculiar forma de dançar.

Texto: Ângelo Ferreira | Fotos: Miguel Pereira

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