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Edição 546

“Governo PS irá durar tanto ou mais tempo conforme as suas políticas forem boas para o país”

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Para “ouvir” a opinião dos militantes e da população em geral sobre a situação política e socioeconómica do país, o PCP da Trofa promoveu um plenário, a 6 de novembro, no auditório do edifício sede da Junta de Freguesia de Bougado, em S. Martinho.

O Partido Comunista Português (PCP) tem realizado “um conjunto de plenários” com o intuito de “procurar ouvir os seus militantes e aqueles sem filiação partidária”, de forma a “discutir a situação política e socioeconómica do nosso país” e, com base na sua opinião, “apontar soluções para os problemas que afetam as pessoas”. Nesse sentido, Gonçalo Oliveira, membro do Comité Central do PCP e também da Direção Regional do Porto, esteve no concelho da Trofa, onde afirmou que “existem condições para que a nível institucional, na Assembleia da República, se possam aprovar medidas que melhorem a qualidade de vida das pessoas”.

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Gonçalo Oliveira asseverou ainda que “é necessário impedir que o PSD e o CDS – que foram derrotados nas urnas, porque a maioria do povo votou por outra política – persistam nesta situação antidemocrática de terem sido nomeados para um governo que pode ter legitimidade processual, mas não tem legitimidade política” para “continuar” a “afundar o país”. “Os portugueses já se vão tornando especialistas a passar por momentos muito difíceis. O PCP entende que existem responsáveis e entendemos que estas são as consequências de um rumo instaurado por uma política de direita que já dura há praticamente 40 anos e que tem levado ao declínio nacional e a este rumo de afundamento nacional”, completou.
O membro do Comité Central do PCP reforçou que o partido vai “dar o seu voto e o seu apoio a tudo aquilo que forem iniciativas que melhorem a qualidade de vida das pessoas”, tendo como pontos fulcrais das suas propostas os “salários, a contratação coletiva e ser posto em funcionamento a possibilidade de melhorarem as condições de trabalho das empresas com o descongelamento de salários, o descongelamento de pensões e um maior estímulo à produção nacional”. “Temos propostas e entendemos que há condições para as podermos aprovar e agora compete ao PS – que não é governo se não quiser. Tudo o que for bom para o povo português, no nosso entendimento, iremos apoiar e iremos lutar contra tudo o que for negativo para quem trabalha”, adiantou, mencionando que o PCP vai “impedir qualquer governo PSD e estar de acordo com o governo PS, que irá durar tanto ou mais tempo conforme as suas políticas forem boas, achamos nós, para o país”.

PCP distribuiu panfletos

De forma a “esclarecer a população e os militantes sobre a situação política e económica atual” do país, o PCP da Trofa andou a distribuir panfletos pelo concelho. Com esta ação, o partido procurou “demonstrar à população que não há uma descaracterização do PCP” e que este “continua com os seus princípios e com as suas lutas”.
Paulo Queirós, elemento do PCP da Trofa, assegurou que “vão ter sempre este papel de defender aqueles que têm menos capacidade de poderem aspirar às suas ambições”. “Demonstrar que continuamos na luta, que continuamos os mesmos e a trabalhar como até aqui e que iremos continuar a trabalhar independentemente de qualquer solução governativa que venha a sair destas negociações”, adiantou.

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