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Edição 577

Como manter um Presidente que…

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Sempre vivi com a visão clara que um presidente deveria ser um líder, uma pessoa próxima, presente, congregadora de vontades e mobilizadora dos muitos predicados positivos que os que o rodeiam detêm, sempre na busca de um valor maior, o progresso do conjunto.
Uma pessoa que soubesse sentir a RESPONSABILIDADE do cargo, com HUMILDADE de saber que também comete erros, dado que por vezes toma opções na convicção que sejam as melhores, mas que nem sempre se revelam as mais acertadas. Mas consciente da missão de SERVIR, independentemente da cor política, da crença religiosa ou opção sexual, sem que estes factores influenciem a sua postura quando se trata de assumir uma função primaz numa hierarquia de responsabilidade.
Uma pessoa que sentisse que nada mais possui que a HONRA de deter como missão servir, até que outro o possa fazer melhor.
Mas na Trofa, infelizmente, estes valores têm sido renegados e o presente tem vindo a demonstrar que a função de alguns passa apenas por chefiar um conjunto de seguidores, apadrinhando procedimentos, posturas e condutas, em que tudo vale, desde que o objectivo de engrandecer a SUA VISÃO de futuro seja conseguida.
Mas o pior é que o cidadão tem responsabilidades, quando coloca a sua exigência de parte, dando voz à crítica fácil para com os políticos, a política ou quem foi nomeado para essa missão, e aceita estes actos como “normais” na nossa sociedade. Todos os fazem, todos os podem fazer e cada um de persi nada faz para que não se repita. Sentam-se na sua inércia com a desculpa que sozinhos nada mudam, esquecendo que um grupo se faz de muitos indivíduos.
Pode-se “escamotear” Instituições com valores antigos e missões de reconhecido mérito, a partir do momento em que estas não sigam a mesma cartilha de quem dita o futuro.
Pode-se “perseguir” quem pela sua dinâmica ganha visibilidade e voz própria, no incentivo a uma sociedade participativa e ativa em todas as gerações.
Pode-se “descredibilizar” quem ousa escrever ou noticiar algo que não passe no crivo.
Pode-se “apadrinhar” a mentira, como se esta se pudesse tornar verdade pelo simples facto de ser repetida e dita com convicção.
Mas mais grave é que se pode “violentar” terceiros se estes não comungarem do mesmo “catecismo”, perdendo-se um dos valores maiores, o RESPEITO.
Tenho consciência que, com este desabafo de pensamento, agravo o risco de não integrar o “rebanho” e ser tomado por “lobo”, podendo também eu ser alvo, mas continuo a acreditar na liberdade.
Numa liberdade que não pode ser confundida com libertinagem!
Porque a libertinagem espelha-se no que faz e diz o que quer, independentemente do que provoque ou cause a terceiros e a sua terra, e a liberdade dá-me o direito de dizer não àquilo em que não me revejo.
A liberdade dá-me o direito de ter opiniões diferentes sem pensar que amanhã poderei ter alguém à minha espera ou na falsa fé me prejudique a mim ou aos meus.
Sei que podem empolar valores criando verdades na mentira, e o que hoje vale 100 amanhã é afirmado como 500. Que podem “agredir” na honra ou na pessoa e “denegrir” na penumbra como em poucas terras é prática.
Mas a liberdade de divergir neste contexto ganha ainda mais valor.
O Futuro de amanhã nasce do contributo de muitos que se uniram para dar força ao pensamento que isoladamente não passa de um sonho. Por uma Trofa com Futuro e um Futuro marcado por PESSOAS COM VALORES.

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