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Edição 597

Cifrão visita Mundos de Vida

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“Hoje vou estar de pijama e vou vesti-lo contigo, deitar-te na cama com canções de embalar. Por isso veste o pijama e vem ter comigo, eu só te quero abraçar”. A letra está bem decorada e a música – “Tempo é Dinheiro” do Agir – é já bem conhecida daqueles que, na segunda-feira, 21 de novembro, vão de pijama para a escola.

Faltava saber se a coreografia estava bem ensaiada e, para isso, o coreógrafo Cifrão foi à escola da Mundos de Vida, na tarde de quarta-feira, atestar a performance de cerca de 300 pequenos dançarinos, num ensaio geral antes do Dia Nacional do Pijama.
“De zero a dez, a nota que merecem é 50!”, disse o coreógrafo, que este ano é padrinho da Missão Pijama, uma campanha lançada pela Mundos de Vida para alertar para a importância de todas as crianças terem uma família.
“Esta é uma causa gigante, pelo simples facto de as crianças tomarem conta desta vertente solidária. É importante crescermos a ouvir este tipo de discurso e começar a saber esta forma de ajudar. E a parte criativa deste projeto é muito interessante para mim, porque sou eu que faço a coreografia e os vídeos para os miúdos aprenderem a dançar”, afirmou.
Este é o quinto ano que se assinala o Dia Nacional do Pijama. Na segunda-feira, crianças de todo o país, e não só, vão de pijama para a escola para lembrar de que há muitas crianças em Portugal que não vivem numa família. “Temos crianças de escolas portuguesas na Irlanda do Norte, em Moçambique, em Angola e no Brasil que vão participar também”, anunciou Manuel Araújo, presidente da Mundos de Vida, que prevê que escolas de “mais de 300 concelhos” do país adiram à causa.
Associado a esta campanha esteve também o lançamento do livro “A Fada Partiu a Asa”, cuja primeira tiragem de 20 mil exemplares esgotou, tais foram os pedidos das escolas.
A Mundos de Vida conta com uma bolsa de 140 famílias de acolhimento, que estão “formadas e preparadas” para receber uma criança a qualquer momento, mas para já, a instituição só consegue mobilizar “50 crianças”, que foi “o limite imposto”.
“Em todos os países da Europa, a maior parte das crianças vivem numa família e em Portugal ainda não. E uma instituição, por muito bem que funcione, não substitui uma família”, defendeu Manuel Araújo.
Em Portugal, existem cerca de nove mil crianças institucionalizadas.

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