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Edição 585

“Cada andor é uma manifestação de fé do povo”

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A procissão de velas da Igreja Matriz à Capela marca o início da semana grande das festas em honra de Nossa Senhora das Dores, que decorrem de 13 a 21 de agosto. Em entrevista ao NT e TrofaTv, o pároco de S. Martinho de Bougado, Luciano Lagoa, contou que a Comissão de Festas, este ano do lugar de Abelheira, está a preparar as festas com “muito esforço, trabalho, grande empenho, dedicação e com uma grande alegria por servirem nesta realização das festas”.
Quanto à vertente religiosa, o padre Luciano Lagoa afirmou que a organização vai decorrer no “figurino mais ou menos normal, com esta vertente de uma maior importância dada pela passagem dos 250 anos da fundação da Capela de Nossa Senhora das Dores”. O dia mais aguardado das festas é a 21 de agosto, onde são esperados milhares de pessoas para assistirem à procissão em honra de Nossa Senhora das Dores, pelos imponentes andores e “entre os 120 a 150 figurantes”. O Bispo Auxiliar do Porto, D. Pio Alves, vai presidir as celebrações da Eucaristia solene às 12 horas e depois “na saída da procissão”. Este é um dia em que é esperada “sempre muita gente”, por isso, o pároco apela para que “as pessoas venham, desfrutem e, sobretudo, que contactem com este modo de viver a fé e de estar na Igreja”.
Para Luciano Lagoa, “o ponto mais alto ao nível litúrgico é a celebração da Eucaristia, em que celebra como povo a nossa fé de uma maneira especial à volta do altar”, mas que, “naturalmente”, como “manifestação pública e visível a procissão tem esta ambivalência maior e uma amplitude maior, porque toca uma maior multidão de pessoas”. Segundo o padre, os andores, com “uma imponência muito grande”, demonstram “o amor e a fé do povo, porque ao venerarem os santos também se venera a nossa própria fé e tudo aquilo que mais intimo temos”. “É uma manifestação cultural e ao mesmo tempo religiosa aquilo que nos vai no nosso íntimo. E no interior do povo da Trofa vai esta capacidade de se organizar para a organização da procissão, que é o ponto mais alto”, completou.
Luciano Lagoa mencionou que a procissão está a ser preparada nos “moldes habituais”, mas com “o empenho de todos os lugares”, em que cada um prepara o seu andor e já fez os peditórios, para que “no dia tudo corra pelo melhor”. “Cada andor é uma manifestação da fé de um povo desse lugar e esse é um aspeto muito interessante nas festas de Nossa Senhora das Dores, porque envolve toda a comunidade, não só uma comissão, embora tenha a responsabilidade da organização final das festas. Cada lugar da nossa paróquia se envolve na realização da procissão, com o seu empenho em fazer o andor e a procurar que esteja o melhor possível para também poder demonstrar, por aí, a sua fé no santo patrono de cada aldeia, mas sobretudo em Jesus Cristo porque é nele que a nossa fé se centra”, terminou.

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