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Ano 2010

Breakdance nas ruas da Trofa

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Um grupo de três jovens da Trofa vê nas ruas o local para o treino. Praticam Breakdance desde 2008. O nome: Detroifa Crew.

B-girl Smile, B-boy DaKeeper, B-boy EvilMazta são os nomes artísticos dos três jovens trofenses que praticam Breakdance, ou mais especificamente B-boying.

Detroifa Crew é o nome do grupo que promete dançar até bem longe. “Detroit + Trofa” é a origem etimológica da crew. “O nome surgiu numa brincadeira no Brasil, quando perguntaram a um colega de onde é que era. No gozo ele respondeu ‘detroifa’. Achamos piada e ficou assim”, disseram.

O grupo, ou crew, como lhe chamam, surgiu em 2008, quando começaram a ver alguns artistas a praticar o mesmo tipo de dança. “Gostámos da ideia e continuamos a praticar”, confessaram.

Mas este género de movimentos, que nasceram nos Estados Unidos da América, não são apenas mais uma dança: “Não sentimos o que dançamos, mas dançamos o que sentimos”, explicaram os jovens que vêm o B-boying como uma arte e uma forma de expressão: “É diversão, uma libertação de raiva e um pleno bem-estar físico”.

Pelos nomes é fácil perceber que o grupo é composto por uma rapariga (B-girl Smile), estudante, com 18 anos, e dois jovens rapazes, B-boy DaKeeper, estudante de 19 anos, e B-boy EvilMazta com 28 anos, motorista. Os três juntaram-se “após algumas tentativas de formar uma crew“. “Não foi fácil, nem toda a gente resiste, pois requer algum exercício físico e muita dedicação”, garantiram.

Os ensaios acontecem cinco a seis vezes por semana, com uma duração de duas a três horas. O local é que nunca é o mesmo: “Local certo nunca temos, pois na Trofa não existem espaços para os jovens, como por exemplo um skatepark, mas utilizamos temporariamente um junto aos prédios Nova Trofa”, explicaram.

As coreografias surgem neste espaço livre, são aperfeiçoadas com muito treino e os vídeos na Internet, em sites como o Youtube, emprestam ainda mais criatividade. Mexem-se ao ritmo dos DjBen e DjAce e inovam nos saltos e rodopios, que caracterizam estas danças ligadas ao Hip Hop.

O objectivo é “treinar até ser um dos melhores grupos”. No entanto, não levam o B-boying “como um trabalho, mas sim como um desporto divertido”.

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Verdadeiras oportunidades para mostrarem as danças que desenvolvem há dois anos ainda não surgiram. “Já actuámos em festas para tentar divulgar e obter um certo reconhecimento pela arte do B-boying”, completaram.

No entanto, o reconhecimento ainda não chegou. “Ninguém nos ajuda. Se bem que já tentámos a ajuda da Câmara Municipal da Trofa e de alguns ginásios, mas ninguém nos respondeu”, justificaram.

Mesmo assim, projectos de futuro, têm alguns: “Tentar alcançar as grandes competições onde se encontram os melhores dos melhores e onde poderemos ser reconhecidos (Eurobattle, Red bull bc one, Battle of the year, r16, etc.)”.

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