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Edição 550

As Casas do Norte em Livro

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apresentação livro Casas Norte de Portugal 75
“A casa é como o útero materno”. É desta forma que o trofense Luís Moura Serra personifica o que, para si, significa a casa. É o local onde “nascem, muitas vezes morrem, vivem, tem alegrias e choram na cama”. Com o livro “Casas no Norte de Portugal”, editado pela Seda Editores, o trofense pretende “refletir” o significado de casa.
Nesse sentido, o livro conta com “um conjunto de casas e a história de quem nelas habitou” e que, “muitas vezes, se confunde com histórias de concelhos e com a história de Portugal”. A obra culmina com “um caderno poético, em que vários poetas, alguns já não estão entre nós, se relacionavam com estas casas e outros que elaboraram poemas mesmo para estas exposições”.

O livro surgiu da “exposição homónima”, com desenhos de Américo Carneiro, Cipriano Oquiniame, Frederico Drummond Ludovice, Gonçalo Ballão e Miguel Costa, que o autor inaugurou nas instalações do Aquaplace, onde estará patente “até ao final do ano”. “É um livro que está ligado a uma genealogia e que surgiu por acaso. Reflete a história não só da minha família, porque destas todas descendem mais 500. É a história de várias famílias de concelhos. A maior parte da genealogia que está aqui tratada é de Aveiro para cima, onde estão geograficamente localizadas”, referiu Luís Moura Serra.
O livro, segundo Jorge Castelo Branco, da Seda Publicações, pode ser encontrado num “conjunto de livrarias locais”, na “Porto Editora, Leya e Europa Ibérica”. A “aproximação” entre Luís Moura Serra e Jorge Castelo Branco surgiu em torno do livro de “Pinheiro Alves, que sairá em março”, estando ainda previsto, segundo avançou, “a reedição” do livro “A Companhia de Ordenanças de Santiago de Bougado e a Defesa do Rio Ave na Barca da Trofa – Contexto Histórico e Familiar”, lançado em julho de 2013. “Preve-se uma sociedade editorial intensa”, adiantou Jorge Castelo Branco.
O livro foi apresentado por Conceição Lima, que deixou uma nota de leitura: “Demorei o olhar a ver AS CASAS… Adivinhei canteiros, baloiços, alpendres, eidos, fumo a sair das relhas… A seguir, li os poetas insuflaram-lhe vida! (…) Pode haver casas em ruínas, mas não há CASAS sem alma; pode haver CASAS vazias, mas todas têm inquilino: a SAUDADE! Há CASAS vazias, mas de inquilino eterno: a Saudade!”.

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