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Edição 567

Arménio Sousa deixa S. Romão com muitas críticas à gestão do clube

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Desta foi de vez. Depois de algumas “tentativas de abandono”, Arménio Sousa bateu com a porta do comando técnico do Futebol Clube S. Romão. O treinador deixa de orientar a equipa depois da derrota com o Monte Córdova por 0-1, no domingo, a contar para a 27.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. O S. Romão está no 13.º lugar, com 19 pontos.
O técnico justifica a decisão com “falta de condições de trabalho” e com o facto de “algumas promessas que foram feitas no início do ano não terem sido cumpridas”, nomeadamente “alguém para colaborar no futebol sénior, mas que nunca apareceu”. “Várias vezes nos deslocamos a jogos de treino com o treinador, o massagista e atletas. Nunca houve equipamentos para treino, ficaram de lá colocar uma máquina de lavar mas isso isso nunca aconteceu. E depois outras pequenas questões que foram surgindo, assim como a nível financeiro não foi cumprido, embora, o presidente diga que vá cumprir, mas quem teve nove meses sem o fazer não acredito que seja nesta altura que o faça”, afirmou o técnico, que considera que “o presidente está sozinho” e que “há uma modalidade no clube (futsal) que está a crescer mais do que a que dá nome ao clube”.
Arménio Sousa lamenta ter “perdido a alegria de ir para os treinos e para os jogos” e admite que decidiu sair a duas jornadas do fim “para causar impacto”. “Se saísse no fim não seria bombástico e assim é. Agora, têm de mexer nalguma coisa”, salientou, sem deixar de criticar a postura dos “jogadores que estão no clube há mais tempo”. “Com esses nunca existiu uma relação de proximidade. Sentimos que quando alguém chega de novo e tenta mudar algo, quem lá está comodamente não gosta dessas mudanças. Fui ignorando durante a época, mas não admito que pessoas que estejam de fora critiquem os colegas dentro de campo, que foi o que aconteceu no domingo”, relatou.
E quanto ao presidente, Rui Damasceno, o treinador afirmou que “compreende que seja muito ocupado, mas quando as pessoas não podem não se devem meter nas coisas”. “Um clube que quase não tem adeptos e no qual não se conhecem mais diretores e tudo passa por uma única pessoa, é razão para questionar afinal o que é que se passa para que isso aconteça. O mal não está na pessoa que foi para lá treinar, o mal é do clube, que não tem estrutura nem condições para competir”, atirou. O NT tentou contactar Rui Damasceno, mas este não atendeu as chamadas.

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